O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reafirmou nesta sexta-feira (12) a vontade integracionista Mercado Comum do Sul (Mercosul), na chegada em Montevidéu para participar da cúpula da entidade regional.
O vice-presidente do Conselho de Ministros, Ricardo Cabrisas, lidera a delegação cubana que participa como convidada da Cúpula do Mercado Comum do Sul (Mercosul) realizada nesta sexta-feira(12) em Montevidéu, Uruguai.
“A principal lição que aprendemos nos últimos 14 anos é a de deixar o individual de lado para criarmos algo coletivo. Trabalharemos por esse sonho em toda a América Latina.” Para Ingrid Barón, defensora dos direitos da comunidade LGBT na Venezuela, é com esse pensamento que seu país deve atuar no Mercosul a partir desta sexta-feira (12), quando assume a presidência temporária do bloco.
Por Vitor Sion*, enviado especial do Opera Mundi a Montevidéu
A presidenta Dilma Rousseff participa nesta sexta (12) da Cúpula do Mercosul em Montevidéu, no Uruguai. Juntamente com vários líderes regionais, ela deverá formalizar a declaração de repúdio ao esquema de espionagem dos Estados Unidos a cidadãos norte-americanos e estrangeiros, conforme denúncias do ex-consultor Edward Snowden. Ao chegar nesta quinta (11) à capital uruguaia, Dilma defendeu a iniciativa dos presidentes da região.
O Paraguai, suspenso de sua participação no Mercosul desde o golpe de Estado parlamentar de 2012, vê hoje seus líderes políticos debaterem-se entre dúvidas, temores e crítica diante do início da cúpula do bloco integracionista.
Nesta sexta-feira (12), a Venezuela assumirá a presidência temporária do Mercado Comum do Sul (Mercosul), para consolidar a unidade dos países latino-americanos e fomentar seu desenvolvimento.
Pouco mais de um ano depois do massacre de Curuguaty, ocorrido em 15 de junho de 2012 e que desencadeou o golpe contra o presidente Fernando Lugo, o Parlasul (Parlamento do Mercosul) deve abrir uma investigação para apurar quais foram os responsáveis pela ação que deixou seis policiais e 11 camponeses mortos no Paraguai. A informação foi divulgada na noite da quarta-feira (10) durante a abertura oficial da Cúpula Social do Mercosul, em Montevidéu.
Por Vitor Sion*, de Montevidéu, no Opera Mundi
A Guiana e o Suriname, integrantes da Comunidade Caribenha (Caricom), assinarão em Montevidéu, capital uruguaia, nesta sexta-feira (11), um acordo-quadro para aderirem como Estados associados ao Mercado Comum do Sul (Mercosul). Valeria Csukasi, diretora-geral para Assuntos de Integração e Mercosul da chancelaria uruguaia, disse que, com a Guiana e o Suriname se estabelecerá uma agenda nas áreas de cooperação e comercialização.
Com um programa de oito oficinas, começa nesta quarta-feira (10) a Cimeira Social do Mercado Comum do Sul (Mercosul), que será encerrada na quinta (11), pelo presidente uruguaio José Mujica. O evento de dois dias acontece às vésperas da reunião semestral de mandatários do bloco integracionista, a ser realizado em Montevidéu nesta sexta (12).
Os representantes do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai – que está temporariamente suspenso) cobraram, nesta quinta-feira (4), explicações e pedidos de desculpas dos governos da França, de Portugal, da Espanha e da Itália sobre o veto ao avião do presidente da Bolívia, Evo Morales.
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, convocou para esta terça-feira (2) uma reunião extraordinária para discutir medidas de proteção aos estrangeiros que vivem no Brasil.
A partir de segunda-feira (1º), o Paraguai assume, por três meses, a presidência pro tempore do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA). A posse do embaixador Martín Sannemann no comando do órgão ocorre no momento em que o Paraguai negocia o fim da suspensão do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).