A presidenta Dilma, mais uma vez, encheu-me de orgulho, e a milhões de Brasileiros ao declarar que "foi uma honra e uma satisfação presidir esta reunião do Mercosul, que tem significado histórico", referindo-se à aprovação da inclusão da Venezuela ao Mercosul.
Por Perpétua Almeida *
A entrada da Venezuela como membro pleno no Mercosul será formalizada nesta segunda-feira (13) com sua incorporação jurídica ao bloco. A adesão do país ao grupo regional foi oficializada, no entanto, no último dia 31 em cerimônia diplomática em Brasília com os representantes de Brasil, Argentina e Uruguai.
Juridicamente, a incorporação da Venezuela no Mercosul ocorrerá na segunda-feira (13). A adesão ocorreu no último dia 31, em uma cerimônia em Brasília, mas a diferena de tempo aquela decisão e sua efetivação foi causada pela necessidade de serem cumpridos os prazos, conforme as regras do bloco. A partir sexta-feira (11), uma comissão técnica, nomeada pelo presidente Hugo Chávez, examinou os aspectos que têm de ser adequados às normas do bloco.
Uma comissão de peritos e integrantes do governo venezuelano começa neste sábado (11), o trabalho de definição dos aspectos técnicos para a adequação da Venezuela ao Mercosul. O grupo está reunido em Montevidéu, no Uruguai, onde está a secretaria-geral do bloco, com o objetivo de acelerar o ritmo dos trabalhos para atender à expectativa de conclusão das tarefas até dezembro. O trabalho se estende até sexta-feira (17).
Em geral, as opiniões da chamada grande mídia contra a entrada da Venezuela no Mercosul tem como base argumentos que não se sustentam quando postos à prova. Muitos “analistas” optam por desenvolver interpretações da situação política, social ou econômica do país vizinho baseados em relatórios de instituições pouco confiáveis ou até mesmo em ONGs sediadas nos países centrais. Entendemos que o caso merece análises muito mais sérias e abrangentes.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, destacou nesta terça (7) seu plano de, nos próximos anos, desenvolver importantes polos industriais em todas as regiões do país, os quais deverão figurar entre os mais fortes do continente americano.
Em entrevista à Carta Maior, o embaixador Antonio José Ferreira Simões, Subsecretário-Geral da América do Sul, Central e do Caribe, analisa a crise político-institucional no Paraguai, o ingresso da Venezuela no Mercosul, o atual estágio do processo de integração regional e os novos desafios para a política externa brasileira.
Um mês depois de a Venezuela ser incorporada ao Mercosul, é a vez de o Equador intensificar as negociações para o ingresso no bloco. Até o dia 15 de setembro, está prevista a primeira reunião de um grupo de trabalho que irá analisar os estudos preliminares para a adesão dos equatorianos. O processo de incorporação passa por várias etapas, desde a análise de adequação do novo membro ao bloco até a submissão do pedido ao Parlamento do país.
“No Paraguai agora se fala muito em soberania, mas não dizemos que a constituição foi violentada pela destituição imediata do presidente”, contrapõe. “Para mim, isso está em primeiro lugar. Os tratados internacionais vêm depois.” A frase foi proferida pelo ex-presidente do Paraguai, Fernando Lugo, durante visita ao Brasil.
Depois de 31 anos, com a entrada da Venezuela, o bloco econômico Mercosul é ampliado. O setor industrial e comercial brasileiro avalia que agora com um produto interno bruto (PIB) de US$ 3,3 trilhões, será responsável por 83,2% do PIB de toda a América do Sul. Depois da entrada do venezuelano Hugo Chávez, as elites tremem ao pensar na possibilidade da inclusão da Bolívia de Evo Morales.
O presidente venezuelano Hugo Chávez citou as empresas que pretendem abrir negócios no país. Assim que chegou de sua viagem ao Brasil, onde participou do ato de inclusão do seu país ao Mercosul, o presidente venezuelano Hugo Chávez enumerou, em entrevista coletiva, na quarta-feira (1º) as conquistas da Venezuela após sua entrada no bloco regional.
Por Jonatas Campos
O Conselho de Administração do Parlamento Latino-Americano (Parlatino) analisa nesta sexta-feira (3) a situação política no Paraguai. A reunião ocorre em Cuenca, no Equador. O Parlatino, formado por representantes de 23 países da região, discutirá o processo de impeachment do então presidente Fernando Lugo, em junho, e o novo governo do presidente Federico Franco.