É a todos os títulos escandalosa a ação do governo golpista do presidente interino e usurpador Michel Temer, protagonizada pelo ministro das Relações Exteriores, José Serra, do PSDB, a respeito da presidência pro tempore do Mercosul.
Por José Reinaldo Carvalho*
É a todos os títulos escandalosa a ação do governo golpista do presidente interino e usurpador Michel Temer, protagonizada pelo ministro das Relações Exteriores, José Serra, do PSDB, a respeito da presidência pro tempore do Mercosul.
Por José Reinaldo Carvalho*
O senador Humberto Costa (PT-PE) apresentou à Comissão do Meio Ambiente (CMA) do Senado, requerimento para convocar o ministro das Relações Exteriores, José Serra, para que ele se explique sobre a notícia veiculada no Uruguai, de que ele teria tentado comprar o voto do governo uruguaio para que a Venezuela não assumisse a presidência do Mercosul.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, José Serra, foi acusado pelo Uruguai de tentar “comprar o voto” do país a fim de impedir a Venezuela de assumir a presidência do Mercosul. Além de sabotar o bloco, o Brasil do golpe ainda tentou, posteriormente, constranger o país vizinho pela denúncia.
Por Mariana Serafini
O governo da Venezuela rechaçou nesta segunda-feira (15) as afirmações de Brasil, Argentina e Paraguai de que não teria cumprido compromissos do protocolo de adesão do Mercosul e afirmou que país foi “insígne no processo de incorporação” ao bloco.
Seguindo com o sistema rotativo por ordem alfabética, Venezuela assumiu em 29 de julho a presidência pro tempore do Mercosul; todavia, os presidentes da Argentina, Brasil e Paraguai não a reconhecem, e ao afetar Caracas bloqueiam este mecanismo regional e servem aos interesses dos Estados Unidos.
Por Emilio Marín, na Prensa Latina
Presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) defende que a Venezuela exerça a presidência temporária do Mercosul, como preveem as regras do bloco, e rebate o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que é contra. Confira:
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta quarta-feira (3) que seu país exercerá "plenamente" a presidência temporária do Mercosul, apesar das pressões contrárias de Argentina, Brasil e Paraguai, aos quais se referiu como ”tríplice aliança desprezível".
A tentativa de impedimento da posse da Venezuela na presidência pro tempore do Mercosul é um golpe à democracia do Mercosul, porque significa a ruptura das regras previstas nos instrumentos jurídicos e legais do bloco. É um golpe à democracia comunitária que tem o objetivo estratégico de sabotar e debilitar o Mercosul para satisfazer os interesses de Washington.
Por Jeferson Miola
Os governos reacionários de Macri, Temer e Cartes representam a ameaça mais nociva à institucionalidade comunitária nos 25 anos de existência do Mercosul.
O Mercosul passa pela maior crise desde a sua criação, em 1991. O aspecto mais imediato é o risco de vacância da presidência, uma vez encerrado o período em que o Uruguai esteve à frente do bloco.
Por Celso Amorim*
O chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, afirmou nesta segunda-feira (1º/8) que o governo de seu país não reconhece a Venezuela à frente da presidência rotativa do Mercosul. Mesmo com as tentativas de boicote do Brasil e do Paraguai o país de Maduro assumiu o comando do bloco.