O Sindicato dos Metroviários de São Paulo denunciou nesta sexta-feira (22) o Metrô paulista ao Ministério Público do Trabalho (MPT), por prática antissindical. Segundo os trabalhadores, a companhia proibiu a utilização de coletes e adesivos alusivos à campanha salarial, negou-se a realizar novas reuniões de negociações – após três rodadas –, não aceitou a participação de toda a comissão de negociação, além de colocar seguranças no local de reunião para controlar o acesso dos metroviários.
Os trabalhadores da Companhia do Metropolitano (Metrô) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) decidiram nesta quarta-feira (20), em assembleia, entrar em greve a partir do dia 27 de maio.
A crise da rede de metrô paulista, que provocou nos últimos meses acidentes e falhas graves — além de superlotação permanente e paralisia nas obras de expansão — atingiu um patamar mais dramático na última quinta-feira (2). Uma funcionária da empresa terceirizada Prodata, que trabalhava na bilheteria de recarga de bilhetes da estação República — uma das mais movimentadas e centrais –, foi violentada.
Na véspera de Natal, quarta-feira (24), a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) voltou a demitir 23 trabalhadores que participaram da greve realizada entre os dias 5 e 9 de junho deste ano. Eles haviam sido reintegrados em 30 de setembro, por decisão judicial, mas uma nova decisão no último dia 18 derrubou a liminar.
Metroviário, que é secretário-geral do sindicato da categoria, foi acusado pela empresa por "mau procedimento" e teve contrato de trabalho suspenso após a greve em junho. Para a Justiça, alegações da empresa "extrapolam o campo da verossimilhança".
Os metroviários de Pernambuco decidiram, em assembleia, iniciar uma greve nesta terça-feira (7), por tempo indeterminado. Os trabalhadores optaram por esperar as eleições para comprovar que a decisão é apartidária e não envolve questões políticas.
A CTB participou entre os dias 5, 6 e 7 de setembro do 13º Congresso da UIS-Transportes (União Internacional dos Sindicatos), no Chile. No evento, a Central assumiu a vice-presidência da organização internacional com Wagner Fajardo e Ricardo Ponzi nas comissões técnicas dos setores metroviário e aquaviário, respectivamente. Na delegação brasileira esteve presente o secretário-adjunto de Relações Internacionais da CTB, José Adilson.
Foi realizado na manhã desta sexta-feira (12), na capital paulista, o 5ª Congresso da Fenametro (Federação Nacional dos Metroviários), com a temática "Direito de Greve e Organização Sindical".
O TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo) determinou que o Metrô de São Paulo reintegre dez dos 40 funcionários demitidos após paralisação de junho. A decisão é do juiz do Trabalho Thiago Melosi Sória, da 34.ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região (TRT-2). Há mais quatro processos sobre os demais demitidos, todos alegam inocência dos supostos delitos imputados pela direção do Metrô.
A Justiça do Trabalho 2ª Região concedeu liminar, nesta quarta-feira (27), para a reintegração de dez metroviários demitidos pelo Metrô após a última greve da categoria, em junho deste ano. A empresa será notificada oficialmente sobre a decisão na próxima segunda-feira. O juiz Thiago Melosi Sória discordou da argumentação de que a empresa demitiu por vandalismo e não pela greve.
Justiça rejeitou o pedido de multa de R$ 354,4 milhões feito pelo Ministério Público Estadual (MPE) endereçado ao Sindicato dos Metroviários de São Paulo na semana passada, em decorrência da greve da categoria em junho.
O Metrô de São Paulo reincorporou ao menos dois dos 42 funcionários demitidos após a greve da categoria, que paralisou parcialmente o sistema entre 5 e 9 de junho, às vésperas da Copa do Mundo. Os dois metroviários já estariam trabalhando normalmente, mas preferem ter a identidade preservada para evitar novas represálias da companhia.