A Unasul (União de Nações Sul-Americanas) manifestou repúdio ao recente anúncio do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de construir um muro na fronteira com o México. O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto também se pronunciou sobre o caso e afirmou que seu país não pagará pela construção.
O presidente do México, Enrique Peña Nieto, anunciou nesta quarta-feira (26) que cancelou sua viagem a Washington para se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na quarta (25), Trump assinou ordem executiva determinando a construção de um muro na fronteira entre os EUA e o México. "Esta manhã informamos à Casa Branca que eu não vou assistir à reunião marcada para a próxima terça-feira [31 de janeiro] com o presidente dos Estados Unidos", escreveu Peña Nieto no Twitter.
O presidente do México, Enrique Peña Nieto, disse na quarta-feira (25) que “lamenta e reprova” a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de ordenar a construção de um muro na fronteira entre os dois países.
Pode-se dizer que há décadas que o México é um país que exporta limões e importa limonadas. É assim, por exemplo, com o petróleo e a energia. Quando, em 1994, o país norte-americano assinou com os EUA e com o Canadá o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio, mais conhecido pela sigla inglesa NAFTA, os limões tornaram-se mais baratos e as limonadas ficaram mais caras.
Por António Santos, no Jornal Avante
O muro de Donald Trump deixará de ser uma promessa eleitoral ou um desenho animado em HD para se transformar numa política do governo. Trump, o presidente eleito dos Estados Unidos, ratificou sua vontade de levantá-lo depois da noite dos Reis Magos (6). Desse anúncio previsível se destacam duas questões diferentes, doze dias antes dele assumir a presidência.
Em 4 de janeiro de 2015 o presidente Enrique Peña Nieto assegurava que graças à Reforma Energética não haveria mais "gazolinaços” [aumento no preço da gasolina]. Hoje sabemos que aquele anúncio não é mais que uma promessa rota da qual se pode chegar um fundo ainda mais obscuro.
Por Crismar Lujano*
O presidente mexicano Enrique Peña Nieto, bajulado pela mídia rentista como um exemplo de gestor “moderno”, está transformado o país em um verdadeiro barril de pólvora. No último domingo (1), ele autorizou um brutal corte nos subsídios do petróleo, o que elevou o preço da gasolina e diesel em até 20%.
Por Altamiro Borges
O Congresso Nacional Indígena (CNI) decidiu escolher sua candidata à Presidência do México até o final de maio de 2017. O Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) manifestou seu apoio à decisão. As eleições no país devem ocorrer em 2018.
A montadora norte-americana Ford cancelou a construção de uma fábrica de US$ 1,6 bilhão no México e decidiu investir US$ 700 milhões na ampliação de sua planta em Flat Rock, nos arredores de Detroit, no norte dos Estados Unidos, região que vem sofrendo nos últimos anos por conta da fuga da indústria automobilística para outros países.
O Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), e o Congresso Nacional Indígena (CNI), que integram 66 etnias, anunciaram um acordo, nesta segunda-feira (2), para constituir um Conselho Indígena de Governo ante a grave crise que atravessa o país.
O Senado do México aprovou nesta terça-feira (13) a legalização da maconha para fins medicinais, depois de um longo debate nacional sobre a política de drogas num país mergulhado em violência por causa do narcotráfico.
A vitória de Donald Trump repercutirá na América Latina e seus cidadãos e governantes o sabem. Os jornais mexicanos despertaram com manchetes como “terremoto!”, supondo o futuro político do país vizinho e prevendo que seu país será o mais afetado pelas políticas comerciais e sociais que a Casa Branca pode passar a tomar.