México e Estados Unidos se reúnem nesta terça-feira (18) em Washington, para avaliar o curso da cooperação em matéria de segurança e contra o crime organizado, conhecida como Iniciativa Mérida. O grupo será comandado pela secretária de Estado dos Estados Unidos, Hilary Clinton e a chanceler mexicana, Patrícia Espinosa.
"Desde que eu cheguei lá [México] sentia que iria acontecer uma fraude", destaca a estudante de Relações Internacionais, Fabiana Oliveira, em entrevista exclusiva para a Rádio Vermelho. Ela esteve naquele país durante as eleições que ocorreram em julho e contou como se deu o processo eleitoral.
O chamado pelo fim da violência no México chegou a 25 cidades dos Estados Unidos, cumprindo assim seu objetivo a Caravana pela Paz que conclui nesta quarta-feira (12) sua viagem de um mês.
Andrés Manuel López Obrador, ex-candidato dos partidos de esquerda, liderou uma manifestação em Cidade do México para anunciar suas futuras ações contra a validação de Enrique Peña Neto, do Partido Revolucionário Institucional, como presidente eleito. Obrador declarou que quer criar seu próprio partido político.
O ex-candidato à Presidência do México Andrés Manuel López Obrador criticou a decisão do Tribunal Eleitoral local de validar as eleições de 1 de julho, vencidas por Enrique Peña Nieto. Obrador, candidato pelo Partido da Revolução Democrática (PRD), também pediu para seus partidários se manifestarem publicamente, "porque as eleições não foram limpas, livres e nem autênticas".
Os sete magistrados que integram o Tribunal Superior Eleitoral rejeitaram de forma unânime na última quinta-feira (30) o recurso apresentado pelo Movimento Progressista para impugnar as ultimas eleições presidenciais mexicanas, que elegeram Enrique Peña Nieto do PRI (Partido Revolucionário Institucional). Dezenas de pessoas protestaram em frente ao tribunal contra a decisão.
Em editorial de sua edição do dia 23 de agosto, Le Monde adverte contra a espiral da barbárie no México. Durante os últimos seis anos, sob a presidência de Felipe Calderón, calcula-se que 120 mil pessoas foram assassinadas no país, pelos bandos rivais de traficantes de drogas. A maioria absoluta dos mortos nada tinha a ver com o assunto.
Por Mauro Santayana, em seu blog
Na próxima quinta-feira (30) é realizado no México o Dia Internacional das Vítimas de Desaparição Forçada. Em virtude da data e pelo fato de o México ser um país que ainda hoje enfrenta este problema, a Campanha Nacional contra a Desaparição Forçada faz uma ampla programação com vistas a chamar atenção, ajudar a combater o crime e exigir o aparecimento das vítimas com vida, assim como a punição de todos os responsáveis.
O movimento estudantil #YoSoy132, que se opõe à posse de Enrique Peña Nieto, do Partido Revolucionário Institucional (PRI), como novo presidente do México, convocou nesta quinta-feira (16) os cidadãos a elaborarem uma nova Constituição para o país.
"Por trás dos viciados em drogas nos Estados Unidos estão nossos mortos, estão nossa dor e sofrimento e também a dos imigrantes", afirmou o poeta mexicano Javier Sicília.
A Suprema Corte de Justiça da Nação determinou que delitos cometidos por militares nos quais tenha ao menos um civil envolvido, seja como participante ou como vítima, são de responsabilidade de tribunais federais, destacou nesta sexta-feira (10) a imprensa mexicana.
As suspeitas de fraude nas eleições mexicanas, vencidas pelo candidato do PRI (Partido Revolucionário Institucional) Enrique Peña Nieto, ganharam força com novas denúncias. De acordo com reportagens de duas revistas mexicanas, boa parte dos valores utilizados pela campanha do novo presidente veio do banco local Monex, acusado de lavar dinheiro do tráfico de drogas.
Por Federico Mastrogiovanni (*)