As forças políticas aliadas aos EUA e adeptas do neoliberalismo obtiveram duas expressivas vitórias na América Latina nos últimos dias. No Paraguai, elas patrocinaram um golpe "parlamentar”, abortando o frágil ciclo de mudanças iniciado pelo ex-bispo dos pobres, Fernando Lugo. No México, elas garantiram o retorno do PRI ao poder, com a vitória folgada do empresário Peña Nieto.
Por Altamiro Borges, em seu blog
Como as pesquisas anunciaram desde o começo da campanha eleitoral, o PRI ganhou a eleição e volta a presidir o Mexico por seis anos. Pena Nieto saiu vencedor das eleições, derrotando Lopez Obrador, o candidato da esquerda, e Josefina Vazquez, do PAN, governante por 12 anos.
Por Emir Sader, em seu blog
A jornada eleitoral mexicana esteve "infestada" de irregularidades e de desenrolou em meio a uma "onda de violência", garantiu o movimento estudantil #YoSoy132, que passou todo o domingo (1º) reunido em acampamento no centro da capital. De acordo com os estudantes, cerca de 500 relatórios de irregularidades foram registrados no país — muitos com delitos graves.
Enrique Peña Nieto, candidato presidencial do Partido Revolucionário Institucional (PRI), que teve como aliado o Partido Verde Ecologista (PMVE), proclamou seu triunfo nas eleições mexicanas, de acordo com os resultados das amostragens das apurações de voto, observados em 7.500 atas de apuração.
O novo presidente do México, que será eleito amanhã, deve estreitar as relações políticas e comerciais com o Brasil, principalmente no setor energético, segundo especialistas consultados pela Ansa.
Na véspera da eleição presidencial mexicana, que acontece neste domingo (1º), o Vermelho publica uma entrevista com o sociólogo Emir Sader. Na conversa – que aconteceu por telefone há duas semanas – , ele avaliou que o candidato da esquerda, Andrés Manuel López Obrador, teria que enfrentar não só a máquina do PRI a favor do seu adversário Enrique Peña Nieto, mas também a oposição da mídia e o fantasma da fraude eleitoral – da qual já foi vítima em 2006.
Neste domingo, 1º de julho, os mexicanos irão às urnas para eleger o novo presidente da República, 64 senadores, 500 deputados federais e governadores em sete estados. O pleito define o futuro do México e é acompanhado com grande interesse tanto pelas forças progressistas da América Latina como pelos EUA, que mantêm o país como o seu fiel aliado no continente.
Neste domingo (1°), quando o México decide o novo presidente ou presidenta do país, o movimento juvenil #YoSoy132 se programa para realizar mobilizações para chamar a atenção para a importância de eleições transparentes. Para garantir a honestidade do processo, integrantes do movimento irão participar da contagem de votos.
Neste domingo (1º), os mexicanos vão às urnas para escolher o novo presidente ou presidenta do país, que substituirá Felipe Calderón após seis anos no poder. Para assegurar a tranquilidade durante a votação, a Organização dos Estados Americanos (OEA) enviou ao México uma missão de 700 observadores. Também foi assinado um pacto de civilidade entre os candidatos para garantir a paz.
Observadores internacionais estão no México para acompanhar as eleições do próximo domingo (1°/7). Segundo o Instituto Eleitoral Federal mexicano, 700 observadores internacionais vão acompanhar as eleições no país.
A polêmica em torno das pesquisas e as denúncias de fraude eleitoral em larga escala dominaram os últimos dias da campanha para a disputa presidencial de domingo no México e quando se conclui o turbulento mandato de Felipe Calderón.
Na tarde da última terça-feira (26), a CTB cumpriu com a Jornada Continental de Solidariedade ao Sindicalismo Mexicano em Resistência, conforme acordo firmado entre representantes sindicalistas de todo o continente de fazer dessa data o dia internacional de mobilizações, sendo assim foi entregue o 1º Capítulo da Resolução do 5º Encontro Sindical Nossa América (ESNA), ao Cônsul geral do México, José Geraldo Hernádez, em São Paulo.
Por Paula Farias, no Portal CTB