Não é novidade que a violência no México tem atingido níveis exorbitantes, porém, a perseguição política também vem batendo recordes. Dia 1 de julho acontecem as eleições gerais, até agora foram assassinados 113 políticos, é a campanha com mais assassinatos da história do país.
No fim deste mês e início de julho, Colômbia e México elegerão seus novos presidentes. Há décadas ambos os países são governados por conservadores alinhados a Washington. Agora, a história pode mudar: as forças populares emplacaram seu candidato no segundo turno das eleições colombianas e lideram com folga no México.
A menos de um mês para as eleições presidenciais do México, o candidato progressista Andrés Manuel López Obrador encabeça as pesquisas de intenção de voto. É a terceira vez que ele concorre à presidência do país e na última eleição denunciou uma fraude eleitoral que o supostamente o tirou do tabuleiro.
Muito se falou nos últimos anos sobre o “fim do ciclo” dos governos nacional-populares, progressistas e de esquerda da região.
Por Juan Manuel Karg*
Em retaliação às tarifas às importações de aço e alumínio impostas pelos Estados Unidos, o México sobretaxou nesta terça-feira (5) uma série de produtos norte-americanos, incluindo carne de porco e uísque.
A um mês das eleições presidenciais no México, o triunfo do centro-esquerdista Andrés Manuel López Obrador parece inevitável, o que desperta o desespero dos grandes empresários e dos comandos de campanha dos seus dois principais adversários, Ricardo Anaya e José Antonio Meade, os candidatos da direita.
Por Gerardo Villagrán del Corral*
Desde o início da campanha eleitoral do México, foram registradas 357 agressões contra políticos e candidatos e 102 foram assassinados. As eleições gerais acontecem no próximo dia 1º de julho.
Se a tendência atual se mantiver, 2018 será o ano mais violento da história recente do México no que refere a agressões e assassinatos de mulheres no país. Estatísticas oficiais mostram que, dos 31 estados, 12 registraram aumento no número de feminicídios. De janeiro a abril, 258 mulheres foram assassinadas, das quais 70 apenas no mês passado.
As eleições no México estão cada vez mais perto (faltam menos de dois meses) e um dos temas que tem gerado debate desde as eleições de 2012 é o uso constante de contas falsas nas redes sociais. A isso, se somam as denominadas fake news (notícias falsas) e a aprovação pelo Senado mexicano de uma reforma que poderia censurar o acesso a conteúdos na internet [1].
Por Aníbal García Fernández e Arantxa Tirado
As escadarias do Monumento à Independência, conhecido como Ángel de la Independencia, na Cidade do México, capital do país, ficaram cheias de cartazes com os rostos de pessoas desaparecidas, como sempre acontece no dia 10 de maio há sete anos. É o dia no qual as mães dos desaparecidos rompem o silêncio e saem às ruas da capital para exigir a aparição de seus filhos.
A dois meses das eleições presidenciais, previstas para o dia 1° de julho, o México volta a debater o seu modelo de segurança pública, que é baseado na militarização. Depois de 12 anos com o Exército nas ruas, o saldo de violência se compara às ditaduras militares da América do Sul, entre os anos de 1960 e 1980. Segundo dados do governo mexicano, foram assassinadas cerca de 280 mil pessoas em pouco mais de uma década, além de 32 mil desaparecidos.
Fania Rodrigues*
Na comparação com dados brasileiros, políticas neoliberais implementadas no México não parecem ter garantido situação melhor em termos de balança comercial, fluxos de IDE e crescimento – a receita recomendada por alguns economistas para países em desenvolvimento.
Por Nathalie Marins*