Arrolado como testemunha de defesa do amigo e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Michel Temer enviou um ofício ao juiz federal Sérgio Moro informando que prestará depoimento por escrito no processo no âmbito da Operação Lava Jato.
Diante dos sinais feitos pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Herman Benjamin, relator da ação, de que não pretende separar as contas de chapa que elegeu Dilma Rousseff e Michel Temer, a defesa do peemedebista conta a mudança na formação do tribunal para evitar sua cassação.
O governo Michel Temer avança celeremente para o abismo social. Talvez tenha ficado impactado, em sua recente viagem à Índia, ao constatar que aquele espetacular país tem um bolsão monumental (dezenas, talvez centenas de milhões) de excluídos do mercado de trabalho.
Por Ricardo Antunes*
O presidente Michel Temer recorreu ao Supremo Tribunal Federal para derrubar ações do Ministério Público Federal em todo o país e permitir que políticos investidos de mandato sejam proibidos, conforme manda a Constituição, de deterem sociedade de empresas de comunicação concessionárias de serviço público, como rádios e TVs.
Com as provas apresentadas pela defesa da presidenta Dilma Roussefff que evidenciaram as contradições do depoimento do ex-executivo da Andrade Otávio Marques de Azevedo, um dos delatores da Operação Lava Jato, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cancelou a acareação marcada para semana que vem entre o empreiteiro e o ex-ministro Edinho Silva, que foi tesoureiro da campanha presidencial em 2014.
Apesar do discurso enganoso do governo de que está tudo bem e a economia está se recuperando, as vendas do comércio varejista brasileiro registraram a terceira queda seguida em setembro, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta (10). Em relação ao mês anterior, o recuo foi de 1%. A retração é a maior para o mês de setembro desde 2002, quando chegou a 1,2%.
Durante reunião do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (10), Michel Temer afirmou que não se "incomoda" em se tornar um presidente "impopular", por conta do pacote de maldades contra o trabalhador que tenta impor.
São muitas as contradições do governo de Michel Temer no âmbito do ajuste fiscal. Enquanto prega austeridade e responsabilidade nas contas públicas, como tem feito com frequência tanto o presidente como o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o governo libera a verba para o que é de seu interesse – e no geral, não o da população brasileira.
Um dia após a Câmara dos Deputados decretar o fim da exclusividade da Petrobras na exploração do pré-sal, o presidente mundial da petrolífera anglo-holandesa Shell, Ben van Beurden, se reuniu com Michel Temer (PMDB), no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (10), para acertar a atuação do cartel na exploração de petróleo.
A presidenta da União Nacional dos Estudantes, Carina Vitral, rebateu as declarações do presidente Michel Temer (PMDB-SP) sobre os estudantes que ocupam mais de 800 escolas e 170 universidades: Segundo o ilegítimo, os secundaristas contrários à reforma do ensino médio e a limitação do gasto público fazem críticas sem sequer saber o que é uma PEC.
Enquanto discursa afirmando "está cortando na própria carne" ao tentar justificar as medidas de ajuste e tenta impor um congelamento dos investimentos públicos dos 20 anos – afetando principalmente saúde e educação. o governo de Michel Temer (PMDB) promove a gastança desenfreada. Os gastos com cartão corporativo já ultrapassaram R$ 29 milhões em apenas 180 dias.
O filósofo e educador Mario Sergio Cortella criticou, em entrevista na TV Cultura, o gesto de Michel Temer, que desdenhou nesta terça-feira (8) da mobilização nacional dos estudantes que protestam contra a PEC 55, do teto dos gastos, ao dizer que eles não leram o texto e não entenderam a proposta.