O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reafirmou aquilo que analistas, economistas e até o próprio governo já sabem: a recessão ainda é profunda e a economia tem se recuperado bem mais lentamente do que se esperava. Durante o seminário "Infraestrutura e Desenvolvimento no Brasil", Meirelles admitiu que "a retomada é mais devagar".
O movimento de ocupações nas escolas ganhou força. Nem a imprensa e muito menos o governo conseguiram esconder a mobilização dos estudantes contra a reforma do Ensino Médio via medida provisória e a imposição da PEC 241, que congela investimentos públicos por 20 anos. Pressionados, o governo é desqualificar o movimento. Em entrevista à rádio Itatiaia, nesta quarta-feira (9), Michel Temer voltou a criticar as ocupações e disse que as ações dos estudantes não são de “muita importância”.
A defesa da ex-presidenta Dilma Rousseff enviou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) documentos que indicam doação de R$ 1 milhão feita pela empreiteira Andrade Gutierrez a Michel Temer (PMDB), então vice na chapa presidencial.
Depois de assessores do Planalto dizerem que a democrata Hillary Clinton era a "preferida' na disputada eleição presidencial norte-americana, o presidente ilegítimo Michel Temer disse nesta quarta-feira (9), em entrevista à rádio Itatiaia, que a eleição de Donald Trump não muda nada.
Especialistas reunidos em São Paulo, nesta segunda (8), analisaram o impacto de medidas anunciadas por Michel Temer sobre o já difícil cenário da educação no país. Para eles, iniciativas como a nova regra fiscal e a reforma do ensino médio significarão retrocesso – menos verbas, mais privatização e focalização em determinado nível de ensino. Segundo Daniel Cara, da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, o desmonte do setor, que já existia, “entrou em uma espiral assustadora com Temer”.
Após ser flagrado em conversas gravadas por aliados tramando o golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff para “estancar a sangria” da Lava Jato e ter que deixar a equipe ministerial de Temer, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) volta à cena, agora como líder do governo no Senado, para defender a PEC 55, que tramitou na Câmara dos Deputados como PEC 241, que congela por 20 anos os investimentos públicos, principalmente de saúde e educação.
Crítico do governo Temer e do processo de impeachment de Dilma Rousseff, o escritor brasileiro Paulo Coelho alfinetou, nas redes sociais, o discurso de austeridade do Palácio do Planalto, que prega cortes, mas pratica gastos irresponsáveis.
Há 180 dias no poder após impor um golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff, Michel Temer (PMDB) aproveitou a seleta plateia de empresários de um evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) para dizer que seu governo está desmontando um “ciclo perverso” pelo qual passava o país, mas que, nas suas contas, está no poder há apenas 60 dias.
Depois de dar um golpe contra a democracia ao articular o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, Michel Temer (PMDB) resolveu pedir “respeito às instituições” ao defender a medida provisória da reforma do Ensino Médio e criticar as ocupações feitas por estudantes de todo o país. A afirmação foi feita nesta terça-feira (8), durante a abertura do seminário Infraestrutura e Desenvolvimento do Brasil, promovido pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e pelo jornal Valor Econômico.
Apesar da crise e do discurso de austeridade do presidente Michel Temer (PMDB), as despesas do governo federal com cartões corporativos cresceram nos últimos meses. Desde que o peemedebista chegou ao Planalto, o Executivo federal já gastou mais de R$ 29 milhões com os cartões, revela reportagem da CBN.
O governo de Michel Temer (PMDB) anunciou nesta segunda-feira (7) que fez um “pente-fino” no Bolsa Família – programa social de transferência de renda mais bem-sucedido da história – e disse que detectou 1,1 milhão de “irregularidades” nos benefícios.
Por Dayane Santos
Até bem pouco tempo, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) foi obrigado a sair do Ministério do Planejamento do governo de Michel Temer depois de ser flagrado em gravações com o delator da Lava Jato, Sergio Machado, em que afirmava estar atuando pelo impeachment para estancar a Lava Jato. Agora, menos de seis meses após deixar o cargo, assumirá a função de líder do governo no Congresso.