Faz quase dois meses que o golpe institucional contra uma presidenta honesta se consolidou no Brasil. À medida que o tempo passa, fica claro o que a Bancada do PCdoB já alertava em abril, quando foi aprovado o impeachment contra Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. Sem respaldo popular, o ilegítimo Michel Temer (PMDB) agrava as crises política e econômica do país. Está longe de ser uma “salvação nacional”.
A tentativa de Michel Temer de evitar o agravamento da crise institucional que se estabeleceu com a disputa entre o Senado e o Supremo Tribunal Federal (STF) será posta à prova no encontro marcado entre os chefes dos Três Poderes, no Palácio do Itamaraty, nesta sexta-feira (28), para discutir um pacto nacional para a segurança pública.
A ironia e o desrespeito aos trabalhadores deu o tom do discurso de Michel Temer, nesta quinta-feira (27), em cerimônia no Palácio do Planalto. “(…) Quem sabe quando os senhores [pequenos e médios empresários] saírem, os senhores convidam aqueles que estão lá fora para ver se não tem emprego, quem sabe dar um emprego, não é? Acho que é uma fórmula muito adequada, não é verdade?”, discursou Temer. “Lá fora” acontecia um ato em defesa da legislação trabalhista.
Por Railídia Carvalho
Após a tentativa fracassada de promover as pazes entre o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e a presidenta do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármem Lúcia, que protagonizam há uma semana um bate-boca público, o presidente ilegítimo Michel Temer vai tentar novamente promover um almoço, nesta sexta-feira (28) com a presença dos dois. O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) também deve ser convidado.
O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), teceu duras críticas ao presidente Michel Temer, a quem acusou de abandonar o Nordeste.
Fracassou a tentativa do presidente ilegítimo Michel Temer de promover uma conciliação entre os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), em encontro que desejava realizar nesta quarta-feira (26), no Palácio do Planalto. O encontro foi desmarcado depois que Carmem Lúcia disse que não participaria do almoço por causa da agenda lotada.
Receoso de que a disputa entre os poderes exponha ainda mais as repercussões do golpe contra a presidenta eleita Dilma Rousseff e a democracia e atrapalhe a votação da PEC 241, que congela os gastos públicos por 20 anos, o presidente ilegítimo Michel Temer convidou para um almoço, nesta quarta-feira (26), no Palácio do Planalto, os presidentes do Senado, Câmara e do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em entrevista durante encontro com a Frente Parlamentar Agropecuária, nesta terça-feira (25), o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), tentou colocar panos quentes na tensão provocado pelas declarações do presidente do Senado, Renan Calheiros, também do PMDB, que chamou o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, de "chefete de polícia".
Nesta segunda-feira (24) foi realizado o seminário público “O Golpe no SUS”, organizado pela revista Le Monde Diplomatique Brasil e pela Plataforma Política Social em parceria com a Associação de Ongs Brasileiras (Abong), Instituto Polis, Fórum 21 e Revista Vaidapé. O evento foi o sétimo seminário construído pelas organizações sob o manifesto #GovernoSemVoto, que visa analisar os potenciais retrocessos nos direitos humanos durante o governo não eleito de Michel Temer.
O governo Michel Temer oferece, na noite desta segunda (24), mais um jantar para a base aliada para garantir a aprovação da PEC 241, que congela os investimentos em saúde e educação pelos próximos 20 anos. A votação, na Câmara, ocorre amanhã. Este é o segundo jantar oferecido aos parlamentares. Após o primeiro, Temer conseguiu 366 votos a favor da proposta.
Eu adoro essas comparações que o governo federal está veiculando, entre o orçamento do país e o de uma residência. Isso é um incentivo à democracia. Porque prova que qualquer um, absolutamente qualquer um, pode ser Presidente da República, ministro da Fazenda ou responsável por uma campanha de comunicação do poder público.
Por Leonardo Sakamoto
Durante a abertura da Rio Oil & Gas, nesta segunda-feira (24), Michel Temer (PMDB) disse em discurso que a recente alta no valor das ações da empresa e a melhora na avaliação de risco promovida pela agência Moody’s é resultado da nomeação de Pedro Parente para dirigir a estatal. A euforia de Temer e do mercado com Parente é porque ele, que é tucano, já avisou que o objetivo é privatizar.