Enquanto corta programas sociais, o governo provisório de Michel Temer fez uma verdadeira avalanche de liberação de verbas por meio de emendas parlamentares às vésperas da votação do impeachment. Foram R$ 669 milhões em junho para garantir os votos para o projeto que estabelece um teto para os gastos públicos a partir do ano que vem e, claro, a conclusão, no Senado, do processo de impeachment da presidenta afastada, Dilma Rousseff.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o ex-ministro e advogado de defesa da presidenta Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, reforçou que o recente laudo de peritos do Senado mostra a ausência de dolo no episódio dos decretos de créditos suplementares.
A presidenta Dilma Rousseff rebateu as declarações do ministro da Fazenda de Temer, Henrique Meirelles, que disse que os gastos com saúde, educação e Previdência, nas últimas décadas, inviabilizaram "controle maior das despesas".
Fontes ligadas ao governo provisório comentaram o resultado da pesquisa feita pelo CNI/Ibope, divulgado nesta sexta-feira (1º/7), confirma a rejeição a Michel Temer (PMDB). Segundo as fontes do Palácio do Jaburu, a forte rejeição a Temer está “mais ou menos dentro do que se esperava”.
Por Dayane Santos
Desde o começo da campanha para impedir a presidente democraticamente eleita, Dilma Rousseff, a principal justificativa era de que ela havia se utilizado do artifício conhecido como “pedaladas” (“peddling”: atraso ilegal de pagamentos aos bancos estatais) para mascaras a dívida pública.
Por Gleen Greenwald
A Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) emitiu nota, nesta sexta-feira (1), na qual condena a política cambial aplicada pelo Banco Central no atual governo provisório de Michel Temer. De acordo com a entidade, a valorização do real frente ao dólar causa prejuízos à indústria e atrapalha a recuperação da economia. Nesta quinta-feira, a moeda norte-americana chegou a valer R$ 3,20.
Denunciado pela presidenta Dilma Rousseff como um dos articuladores do golpe contra a democracia, Michel Temer (PMDB) já sente os efeitos de seu ato. Levantamento encomendado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) ao Ibope, divulgado nesta sexta-feira (1º), aponta forte rejeição ao governo provisório e as suas medidas. Segundo a pesquisa, 66% dos entrevistados disseram não confiar em Temer; 27% confiam, enquanto 7% não souberam ou não responderam.
O pemedebista Roberto Requião é um político como poucos no Brasil. Filiado ao PMDB desde o início de sua trajetória política, o parlamentar apimenta suas entrevistas com afirmações irônicas e às vezes jocosas. Mas sem dúvida, a sua principal característica é o discurso franco e de posição firme em defesa da democracia e dos interesses nacionais. Sua trajetória política não deixa dúvida sobre qual lado ele está.
Por Dayane Santos
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) divulgou nesta quinta (30) manifesto contra o presidente interino da Petrobras, Pedro Parente, e em resposta à criação da nova Diretoria de Estratégia, Organização e Sistema de Gestão da empresa. A entidade afirma que Parente “mentiu para os trabalhadores e para a sociedade” ao fazer a declaração, em 19 de maio, de que "não haverá indicações políticas na Petrobras".
O governo interino de Michel Temer continua a tentar emplacar suas medidas econômicas, em meio à recessão e desemprego que se prolongam. Enquanto o novo presidente do Banco Central avalia a política inflacionária e a redução dos juros como motores da estabilidade do tripé macroeconômico, o Correio da Cidadania entrevista o economista e professor da Unicamp Eduardo Fagnani, que fez severas análises das pretensões do novo governo, a seu ver bastante calcadas em vontades políticas e ideológicas.
“Compartilho da visão de que o grupo que está no poder não tem a menor preocupação com o interesse nacional”. A afirmação é do presidente do Clube de Engenharia, Pedro Celestino. Segundo ele, guiado por uma “sanha entreguista”, o governo Michel Temer pode significar um retrocesso de 70 anos no desenvolvimento brasileiro.
Por Joana Rozowykwiat
Nesta quinta-feira (30), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ofereceu um café da manhã para membros da base aliada do governo provisório de Michel Temer (PMDB), entre eles os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR) – ambos investigados pela Lava Jato – e Ricardo Ferraço (PSDB-ES).