Em um forte depoimento ao Cuca da UNE, a atriz Patrícia Pilar afirma que é "impossível legitimar" o governo de Michel Temer. Sendo ela, não dá para aceitar uma mudança de programa que não foi referendada pela população.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, disse que a doação eleitoral acima do limite previsto pela legislação feita pelo presidente interino Michel Temer não pode ser caracterizada um abuso. Temer foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) e está inelegível pelos próximos oito anos, segundo a promotoria eleitoral.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) rebateu nesta sexta-feira (20), em discurso no plenário do Senado, a tese de que o PMDB recebeu uma "herança maldita" ao assumir o governo da presidente afastada Dilma Rousseff. "Falar em herança maldita é falta de vergonha na cara", bradou a senadora, que lembrou que foi o próprio PMDB quem contribuiu para a atual situação.
O diário britânico The Daily Mail circula nesta sexta-feira (20) com uma reportagem sobre a esposa do presidente ilegítimo Michel Temer, Marcela, repercutindo as críticas da população, que a acha "patricinha" demais em um momento que exige austeridade.
Cumprindo a promessa que fez no dia do seu afastamento pelo Senado, a presidenta Dilma Rousseff mantém a denúncia ao golpe contra o seu mandato e reafirma a luta em defesa da democracia e dos direitos. Nesta sexta-feira (20), ela voltou a participar de eventos nas redes sociais em que responde perguntas de internautas por meio do Facebook, desta vez relacionadas ao sistema da Previdência. Dilma condenou a possibilidade de que as mudanças sejam aplicadas nos atuais beneficiários.
Os nove governadores do Nordeste assinaram, nesta quinta-feira (19), uma carta na qual se posicionam contra a extinção do Ministério da Cultura. No texto, eles defendem a manutenção das políticas de incentivo à cultura, classificadas como “marcos institucionais” importantes para a “preservação e promoção do patrimônio cultural e da memória brasileira”.
Jamais se imaginou em tão curto espaço de tempo tamanha dessintonia entre o governo interino e a sociedade. O governo Temer se mostra desastrado, derruba expectativas das conquistas de mulheres, jovens e negros, combate o SUS e o respeito entre países sul-americanos, faz desfeita aos setores culturais, ataca a preparação das Olimpíadas e ameaça de criminalizar as lutas sociais. A lista é interminável.
Walter Sorrentino*
O ex-ministro do governo de Fernando Henrique Cardoso, Pedro Parente, será o novo presidente da Petrobras. Ele subsituirá Aldemir Bendine. Conhecido como "ministro do apagão", Parente coordenou o comitê responsável por administrar a crise de energia elétrica de 2001, resultado de falta de planejamento, falta de investimentos e privatização do setor elétrico.
Nos primeiros movimentos, o governo biônico de Michel Temer colhe críticas e derruba ilusões até de aliados de primeira hora.
Por José Roberto Fonseca*
Em apenas uma semana de ocupando a Presidência da República, Michel Temer (PMDB-SP) promoveu estragos que colocam o país na marcha ré da história. Em entrevista, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que o “governo interino e ilegítimo será bastante conservador em todos seus aspectos".
“Se não houver nenhum imposto [novo], as despesas têm de ser cortadas mais profundamente”. O recado é do ministro da Fazenda, Henrique Meireles, e diz muito sobre o novo governo e as forças que aglutina. Deixa claro o perfil da equipe econômica, para quem o equilíbrio fiscal se sobrepõe à necessidade de recuperar a economia. E escancara as contradições de um governo cujos apoiadores encabeçaram vultuosas campanhas contra a o aumento de tributos.
Todo mundo sabe, embora às vezes de maneira imprecisa, o que é obscurantismo. É impedir que verdades ou fatos venham à luz, é oposição ao progresso intelectual ou material, é restringir ou negar o acesso do povo ao conhecimento. A vítima é a sociedade. O caminho do obscurantismo para impedir a sociedade de ter acesso a conhecimentos são os diversos tipos de repressão política, militar, religiosa, sexual, comportamental. Enfim, todas as certezas absolutas e todos os preconceitos.
Por Orlando Senna