Para economista, governo conseguiu realizar algo que se imaginava difícil, tendo em vista que a responsabilidade pelo plano de concessão é de um ministro ligado a denúncias de corrupção.
Em nota sobre o atual momento do país, bispos da Bahia e de Sergipe tecem críticas ao governo federal e, em especial, às reformas propostas pelas gestão Michel Temer. No texto, eles alertam para a situação vivenciada pelos brasileiros: “caos na saúde, milhões de desempregados, violência, criminalização dos movimentos sociais, corrupção em vários segmentos, pessoas de duvidosa reputação em postos de comando”.
O líder da Oposição, Humberto Costa (PE-PT), fez duras críticas à política econômica do governo de Michel Temer (PMDB). Segundo o senador, o agravamento da recessão e a política de corte de programas federais e de investimentos da União fez com que a receita corrente líquida dos Estados em 2016 retrocedesse cinco anos, voltando ao nível de 2011.
A ministra do Tribunal Superior do Trabalho, Delaíde Alves Miranda Arantes, disse durante audiência pública da Comissão da Reforma da Trabalhista que “há grandes inverdades” nos argumentos do governo para promover a reforma.
Enquanto as ruas eram tomadas por mais de 1 milhão de pessoas que realizaram protestos e greves contra as reformas apresentadas pelo seu governo, Michel Temer disse em discurso para uma plateia de empresários que a sociedade brasileira tem compreendido a necessidade de apoiar as medidas econômicas do atual governo.
A recessão não começou no governo do peemedebista, mas hoje o Brasil está em uma situação limite. A crise econômica tornou-se um problema social.
Por João Sicsú*
O governo Michel Temer decidiu esvaziar a política para microempresas e acabar com a reforma agrária, por meio de decreto, segundo publicação do Diário Oficial desta terça-feira (14). Na prática, Temer transferiu a Secretaria Especial de Micro e Pequena Empresa e a Secretaria-Executiva do Programa Bem Mais Simples para o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, de domínio do PRB de Marcos Pereira.
Existe um paradoxo permeando a avaliação do governo Temer feita pelos principais órgãos da mídia escrita no Brasil. Ele consiste no fato de haver, após nove meses de governo, um consenso absoluto de que o governo Temer é um desastre político. Mas, supostamente, ele estaria indo bem no que diz respeito às suas decisões econômicas.
Por Leonardo Avritzer
A presidente deposta Dilmar Rousseff reagiu com ironia nesta terça-feira (14), ao comentar a desistência de Michel Temer de morar no Palácio do Alvorada, que afirmou ter vistos "fantasmas" no local.
O ex-presidente do Senado e líder do PMDB na Casa, Renan Calheiros (AL), criticou duramente o projeto da reforma da Previdência enviada pelo governo Michel Temer ao Congresso. Renan afirmou que há graves equívocos na proposta. As declarações foram dadas na segunda-feira (13).
Para a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), as recentes declarações de Michel Temer (PMDB) e Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidentes da República e da Câmara dos Deputado respectivamente, evidenciam que “não lhes falta informação, sobra convicção antipovo”.
Michel Temer não cumpriu a lei sancionada por ele mesmo que impedia a nomeação de dirigentes partidários para estatais. O descumprimento foi registrado nesta terça-feira (14) no Diário Oficial da União (DOU), que traz a nomeação de Rubens de Camargo Penteado e Ramiro Wahrhaftig, ambos nomeados para ocuparem cargos de diretoria em Itaipu. Ambos ocupavam cargos nos diretórios do PPS e PSD do Paraná e foram indicados para os cargos pelos deputados Rubens Bueno (PPS-PR) e Eduardo Sciarra (PSD-PR).