O deficit nas transações do Brasil com o exterior bateu novo recorde em valores nominais e alcançou o maior patamar na comparação do PIB (Produto Interno Bruto) desde 2002. Segundo dados do Banco Central, o resultado ficou negativo em US$ 2,86 bilhões no mês passado, maior valor para meses de agosto da série iniciada em 1947. Para setembro, a expectativa é de um deficit de US$ 3,8 bilhões.
A disputa eleitoral de 2010 não ficará marcada pelo “confronto de biografias”, como imaginavam os tucanos e seus aliados no início da campanha. Derrotados em seus próprios conceitos; perplexos diante de uma ampla maioria que lhes vira as costas, só lhes resta o golpe, que não tem força pra dar.
Por Vinicius Wu, na Carta Maior
Amigo navegante telefona preocupado: o PiG (*) vai ao Tribunal Superior Eleitoral para impedir a vitória da Dilma no tapetão. Há certo perigo aí.
Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada
Um mês após a realização do 1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, a Comissão Organizadora do evento divulgou, nesta terça-feira (21), os documentos finais do evento. A principal deliberação foi a Carta dos Blogueiros Progressistas, que enumera sete reivindicações — ou “soluções para as dificuldades que persistem para que a blogosfera progressista siga crescendo e ganhando influência em uma comunicação dominada por oligopólios poderosos, influentes e, muitas vezes, antidemocráticos”.
Nos Estados Unidos, Barack Obama pendurou o guiso no gato já há algum tempo. Lá, a assessoria do presidente colou na Fox o rótulo de “braço midiático do Partido Republicano”. Nesta segunda-feira, o jornal da família Frias teve o seu dia de Fox. Dilma bateu pesado na Folha. É o troco, depois de dias e dias de uma campanha unilateral.
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador
A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) contestaram nesta segunda-feira (20) duas "matérias" publicadas pelo jornal "Folha de S.Paulo" sobre suposto uso da "máquina pública" para favorecer a campanha de Dilma Rousseff ao registrar em vídeo a participação do presidente Lula em comícios da candidata.
Ela até que aguentou a pressão por bastante tempo e manteve a serenidade de quem sabe que a batalha eleitoral é um jogo duro. Mas nesta segunda-feira (20), a presidenciável Dilma Rousseff (PT) resolveu desabafar e, numa fala enfática, criticou com veemência o jornal Folha de S. Paulo que vem atacando sua candidatura de forma sistemática com calúnias e matérias manipuladas.
O jornalista Ricardo Kotscho considera “vergonhosa” a atuação da velha mídia na atual campanha eleitoral. Com passagens importantes por Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e Jornal do Brasil, entre outros veículos, o veterano repórter caça na memória algum momento da história brasileira em que tenha ocorrido um acirramento tão grande, mas não encontra.
Na semana passada, a vice-procuradora-geral eleitoral, a controvertida Sandra Cureau, enviou ofício ao jornalista Mino Carta, exigindo informações sobre a revista CartaCapital. Entre outros dados, ela cobra “relação da publicidade do governo federal dos anos 2009/2010, os respectivos contratos, bem como os valores recebidos a esse título”.
Por Altamiro Borges
Durante gravação do programa Jogo do Poder, da CNT, o candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, perdeu o controle ao ser flagrado mentindo após a apresentadora Márcia Peltier citar que a quebra de sigilo, do Imposto de Renda, de tucanos teria acontecido em 2009, antes do anúncio das candidaturas à presidência. "Que antes da candidatura, Márcia? Nós estamos gastando tempo aqui precioso", disse, irritado, o candidato.
Esta antalogia já vem pronta. Basta copiar dos comentários a qualquer post de Augusto Nunes, ou do Rei (Reinaldo Azevedo), no site da revista Veja.
Por Urariano Mota
Na reta final das eleições de 2010, a mídia demo-tucana desistiu de manter as aparências e ressuscitou o golpismo udenista mais desabrido e virulento. O arrastão conservador não disfarça a disposição de criar um clima de mar de lama no país nas duas semanas que separam a cidadania das urnas.
Por Luiz Manfredini