O cientista político argentino Juan Manuel Karg, reconhecido por suas análises em portais como o Russia Today, Telesur e Rebelion, se pronunciou logo cedo sobre a condução coercitiva do ex-presidente Lula. “Soa como um show midiático”, afirmou em sua conta oficial no Twitter.
Um timaço pra debater o humor nestes difíceis e complicados tempos: o humorista e escritor Gregório Duvivier, a cartunista Laerte Coutinho e o ator Bemvindo Sequeira. A iniciativa é do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé junto com a revista Fórum e ocorrerá no dia 10 de março, às 19h, no Sindicato dos Engenheiros (Rua Genebra, 25, próximo ao metrô Anhangabaú), em São Paulo.
Em vídeo publicado em sua página no Facebook, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) mandou um recado direto para a Rede Globo, que está notificando blogueiros e jornalistas independentes com ameaça de processo judicial, em razão deles estarem investigando, questionando ou criticando a empresa da família Marinho e suas relações nebulosas com escândalos políticos.
O jornalista Sidney Rezende, um dos profissionais mais respeitados do país, criador do modelo de programação da rádio CBN e um dos fundadores da GloboNews, falou pela primeira vez neste final de semana sobre sua demissão do canal de notícias da Rede Globo em novembro do ano passado, sem direito a comunicado de despedida.
Com a afirmativa de que o jornalismo da Rede Globo sequestrou a Justiça brasileira, o irreverente jornalista Paulo Henrique Amorim fez um afiado discurso em palestra concorrida na noite desta segunda-feira (22), no Rio Grande do Norte.
Em um grupo de wattsapp uma pessoa, presumivelmente alfabetizada, já que lê e escreve mensagens e presumivelmente vivendo no século XXI, já que faz uso de tecnologias modernas de comunicação e afinal estamos em fevereiro de 2016, compartilha uma mensagem "Urgente para todos os brasileiros", onde alerta para a "importância" de uma advertência do pastor Silas Malafaia sobre o "chip do demônio".
A Folha de S. Paulo, em editorial intitulado “Folha, 95” (uma alusão aos seus 95 anos), apresenta aos seus leitores uma patetice panfletária que pode ser considerada o ponto alto da sua já clássica coleção “faz-me rir” para exaltar méritos que o jornal não tem.
Por Osvaldo Bertolino, em seu blog
Em entrevista à revista Brazil com Z, a jornalista Mirian Dutra Schimidt – que trabalhou 35 anos na Globo -, fala sobre o seu relacionamento com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na época, casado. Sem poupar críticas ao tucano, afirma que ele era manipulador e sorrateiro. Classificando-o como “parte da aristocracia paulistana”, que sempre viveu em um mundo “irreal”, ela revela ainda as ligações promíscuas entre FHC e a mídia.
Advogados, juízes, desembargadores, professores universitários, juristas e promotores de justiça saíram em defesa dos advogados do ex-presidente Lula nesta semana. Em uma nota de desagravo aos advogados Nilo Batista, do Rio de Janeiro, e Roberto Teixeira, de São Paulo, cerca de 142 profissionais dizem que “uma vez mais a imprensa tendenciosa, comprometida com interesses escusos, descompromissada com a verdade” busca criminalizar partidos políticos e, principalmente, o ex-presidente Lula.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), tentou fechar escolas no ano passado alegando medidas de economia, mas continua usando verbas públicas para pagar – caro – por assinaturas de jornais e revistas da imprensa que não o ataca.
Por Helena Sthephanowitz
Este parece ser o mantra dos principais telejornais brasileiros numa monótona ênfase no pessimismo como estratégia editorial. Só pode ser uma opção informativa orientada por objetivos políticos porque faltam argumentos para justificar uma estratégia como esta.
Por Carlos Castilho, no Observatório da Imprensa
Em 1988, o psicanalista Jurandir Freire Costa alertava que a sociedade brasileira poderia estar chegando a um perigoso ponto de não-retorno. Ela estaria incorporando quatro valores: cinismo, narcisismo, violência e delinquência. À época, seus estudos tinham como referência as ideias do filósofo alemão Peter Sloterdij, que escreveu o clássico livro “Crítica da razão cínica”, publicado nos anos 1980, com grande repercussão.
Por Francisco José Castilhos Karam*