Nem um mês foi necessário para o novo presidente argentino, Mauricio Macri, promover, por meio de decreto, mudanças radicais na chamada LSCA (Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual). Juízes federais, no entanto, ordenaram na última segunda-feira (11) medidas cautelares interinas que deixaram sem efeito os decretos e restabeleceram a lei que regula a mídia no país.
Como não circulou no fim-de-semana anterior e ficou de fora do festival de resenhas que encobriram o lançamento do formidável “Spotlight”, a nova edição de Época (18/janeiro) marcou presença na segunda rodada de avaliações. E o fez em grande estilo no texto de abertura assinado pelo próprio Diretor de Redação.
*Por Alberto Dines
Oito anos após o seu início, a crise global continua sem solução, aproxima-se de sua quarta onda de manifestação, mas o tema nem sequer é considerado pelas instituições multilaterais do planeta.
Por Marcio Pochmann*
“Atira, meu filho; é bandido”. Essa foi uma das frases proferidas por Marcelo Rezende, do programa Cidade Alerta, da Rede Record, ao transmitir, ao vivo, uma perseguição policial a dois homens que seriam suspeitos de roubo. A ação culminou com um tiro disparado à queima roupa pelo integrante da Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas (Rocam) da PM de SP contra aqueles que, repetidas vezes, foram chamados de “bandidos”, “marginais” e “criminosos” pelo apresentador.
Por Helena Martins*
"Tão logo aprendamos que diferentes teorias econômicas dizem coisas diferentes em parte porque se baseiam em valores éticos e políticos distintos, teremos a confiança para discutir a economia com base no que ela de fato é: um argumento político.” (Ha-Joon Chang)
Para ler os textos dos cadernos de economia dos grandes jornais e revistas, primeiro elimine os jargões e os argumentos de autoridade. Em geral, os primeiros nada significam e os últimos nada acrescentam.
Por Ulysses Ferraz*
A elite política e a mídia britânica perderam pouco a pouco a cabeça, após a eleição de Jeremy Corbyn para a liderança do Partido Trabalhista – e ainda não parecem capazes de se recuperar. Nos Estados Unidos, Bernie Sanders é bem menos radical; os dois não estão sequer na mesma constelação política. Mas, especialmente em temas econômicos, Sanders é um crítico mais robusto e sistêmico do que os centros do poder oligárquico julgariam tolerável.
Por Glenn Greenwald*, no The Intercept
Muito se discute sobre o futuro do jornalismo no país e no mundo. Os grandes jornais brasileiros poderiam dar uma contribuição valiosa a esse debate, mudando o nome da seção "Erramos" para Mentimos.
Por Paulo Pimenta*
A mídia se tornou um partido que passou a atuar no jogo político de maneira privilegiada, sem precisar de votos ou prestar contas aos seus eleitores.
Por Geniberto Paiva Campos*, na Carta Maior
Considerado um "estimulante intelectual" pelo milionário apresentador Pedro Bial, o programa "Big Brother Brasil-16" estreou na noite desta terça-feira (19) com uma das piores audiências da sua longa história de futilidades e baixarias na TV Globo.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
Desde que se iniciou a escalada golpista de setores elitistas, conservadores, reacionários e fundamentalistas do Brasil, inconformados com a quarta derrota consecutiva imposta por setores populares nas urnas, surgiram algumas figuras no cenário político nacional. Muitas com o espírito republicano de defesa da democracia e da construção da igualdade de direitos e oportunidades, mas muitas outras com uma forte expressão de fascismo, intolerância e ódio, disfarçado de indignação.
Por Onã Rudá*
O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé inaugura o calendário de atividades de 2016 com debate sobre a mídia e a judicialização da política. O encontro, marcado para 21 de janeiro, às 19h, na sede da entidade, em São Paulo, contará com a presença do jornalista Paulo Moreira Leite, do advogado e professor de Direito Constitucional Pedro Estevam Serrano e do ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e deputado federal Wadih Damous.
O novo nome e sentido das lutas sociais e sejam elas quais forem é manter-se informado. Não dá pra tergiversar… Ou os militantes se informam sobre o que de fato está acontecendo ou irão perder-se por completo nas tramas de um mundo que segue menos social, que se mercantiliza sempre e a passos largos e onde valores modernos como justiça, solidariedade e igualdade se perdem ante aos novos colossos civilizatórios do consumo, da apropriação e da desigualdade (mais ainda!).
Por Ângelo Cavalcante*