"Horrível e agonizante" foram as expressões mais utilizadas pela imprensa ao reagir às gravíssimas fraturas na canela sofridas por Anderson Silva, derrotado em nocaute técnico, em luta MMA (Mix Marcial Arts) com o americano Chris Weidman, em 29 de dezembro. O osso da perna de Anderson Silva teria quebrado ao meio, em uma chocante cena de brutalidade.
Por Flávia Piovesan*
Na semana passada, o jornal Valor divulgou o chamado índice “Bloomberg Billionaires”, o ranking das 300 maiores fortunas do mundo. Em plena crise mundial da economia capitalista, ele confirmou que “as pessoas mais ricas do planeta ficaram ainda mais ricas em 2013 após aumentarem o seu patrimônio líquido coletivo em US$ 524 bilhões” e ainda indicou que “os ricos continuarão ficando mais ricos em 2014”, segundo declaração arrogante de um dos incluídos no ranking.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
O ano de 2014 já começou com um intenso debate sobre a concentração dos meios de comunicação no Peru, envolvendo até o presidente do país, Ollanta Humala. O chefe de Estado criticou em entrevistas a compra pelo Grupo El Comércio, no ano passado, da maior parte das ações da Empresa Periodística Nacional S.A., conhecida como Epensa, e sugeriu que o tema seja discutido no Congresso.
Por Marina Terra*, no Opera Mundi**
A Folha de S. Paulo se destaca na imprensa brasileira pela preferência por expressões fortes, como recurso para chamar a atenção dos leitores ou para reforçar certo sentido que se quer dar à informação. Foi com esse olhar espetaculoso sobre a notícia que o jornal paulista buscou se apresentar, nas duas últimas décadas, como uma marca de vanguarda.
Por Luciano Martins Costa, no Observatório de Imprensa
A parceria SAAB e Embraer na produção de caças é a solução completa, melhor e mais avançada, além de um modelo com absoluto compartilhamento de tecnologia. Mas a Folha não gostou.
A imprensa brasileira funciona como um partido de oposição, mais eficiente, estruturado, coeso e determinado do que as agremiações políticas oficiais. Mas não se trata de um partido de oposição à aliança que governa o Brasil desde 2003: é uma organização política que em muitos aspectos se assemelha ao Tea Party americano, ou seja, um sistema estruturante do pensamento mais conservador que frequenta o espaço público.
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa
A democratização é um dilema inevitável para a imprensa brasileira. Ou bem ela supera os ranços que a divorciam da cidadania ou corre o risco de assistir passivamente a ocupação do espaço não mais por pasquins ou jornais alternativos, mas pela mídia de guerrilha liderada pelos videoativistas, que usam câmaras pessoais e celulares para registrar tudo o que acontece e substituem com a vantagem de dispensar a intermediação de repórteres e fotógrafos profissionais.
Por Paulo Vasconcellos
Nesta semana, duas notícias confirmaram a grave crise vivida pela mídia tradicional nativa. A revista Época, das Organizações Globo, fechou a sua edição paulista e demitiu toda a sua equipe sem dó nem piedade. Já o Grupo Abril confirmou a venda da MTV-Brasil para o Grupo Spring, que edita as revistas Rolling Stone e América Economia e pertence a José Roberto Maluf, ex-vice-presidente do SBT e da Rede Bandeirantes.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
Fundada em 1872, a revista Popular Science anunciou na última terça-feira que estava fechando seu site para comentários; pesquisa mostra que a publicação tem sua parcela de razão.
Por Lino Bocchini, na Carta Capital
Os jornais e revistas destes dias festivos trazem suas próprias versões dos fatos que consideraram mais relevantes no ano que termina. Em geral, são os acontecimentos que eles mesmos selecionaram ao longo do tempo, com os quais tentaram influenciar a opinião dos cidadãos.
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa
"King Kong, um macaco que, depois que vai para a cidade e fica famoso, pega uma loira. Quem ele acha que é? Jogador de futebol?” afirmou Danilo Gentili na TV. A um telespectador que contestou o caráter racista da frase respondeu pelo twiiter de forma a deixar ainda mais claro o seu preconceito: “quantas bananas você quer para deixar essa história prá lá?”
Por Laurindo Lalo Leal Filho*, na Revista do Brasil
Folha e Estadão esmeraram-se em tratar as vendas de Natal como um fracasso.
Luis Nassif, em seu blog