A uma semana da posse do novo presidente americano, a comunidade brasileira nos Estados Unidos segue com apreensão por conta das declarações de Donald Trump. Afinal, uma das promessas de campanha do republicano foi a deportação em massa de imigrantes ilegais. As informações são da Rádio França Internacional.
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (6), a Lei de Migração, que substitui o Estatuto do Estrangeiro. O projeto, que define as regras para entrada e permanência no Brasil, visa facilitar a vida de quem ingressa no país em busca de trabalho ou de quem sofre perseguição de qualquer natureza em sua nação de origem.
Está pronta para votação no Plenário da Câmara dos Deputados a proposta que cria a Lei de Migração. A matéria define os direitos e os deveres do migrante e do visitante no Brasil; regula a entrada e a permanência de estrangeiros; estabelece normas de proteção ao brasileiro no exterior; e direciona políticas públicas ligadas ao assunto, sempre de acordo com a Constituição e com tratados e convenções internacionais.
Um estudo realizado pela National Academies of Sciences, Engineering e and Medicine a partir de dados recolhidos ao longo dos últimos 20 anos concluiu que a imigração tem efeitos positivos na economia a longo prazo. Cerca de 40 milhões de pessoas que vivem nos EUA nasceram em outros países.
Em sua intervenção na sessão da Assembleia Geral da ONU, o presidente turco Recep Tayip Erdogan exortou os líderes mundiais para que façam uma frente comum contra o "terrorismo" no Oriente Médio.
O papa Francisco disse neste sábado (17) que a atual onda migratória é "a maior crise humanitária depois da Segunda Guerra Mundial" e que o Mar Mediterrâneo se transformou "em um cemitério".
Robert Goodwill, secretário de Estado da Imigração britânico, revelou no dia 7 de setembro que o Reino Unido pretende construir brevemente um muro na zona norte do porto de Calais (Norte de França), para impedir que os migrantes e refugiados subam para os veículos pesados que se dirigem para solo britânico, informa a agência cubana Prensa Latina.
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) anunciou nesta terça-feira (26) que mais de 3.000 refugiados morreram, em 2016, ao tentar alcançar a Europa através do Mar Mediterrâneo.
O governo austríaco começou hoje a deportação de migrantes em aviões militares, depois da medida ser discutida durante meses.
Matéria segue para análise em Plenário. Relator, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), apresenta substitutivo ao texto do Senado e aposta na modernização da nova legislação.
Por Christiane Peres, do PCdoB na Câmara
Uma pesquisa realizada recentemente pelo instituto de opinião da agência russa de notícias Sputnik diz que 50% dos respondentes na França, 47% no Reino Unido e 36% na Alemanha acreditam que a imigração leva à perda de emprego pelos moradores naturais desses países.
“Desde a terra de um importante ancestral, Zumbi dos Palmares, lançamos um grito de repúdio ao golpe de Estado contra Dilma Rousseff”, disse Ilda Guerreros, membro do Grito dos Excluídos durante a abertura do Fórum Social Mundial das Migrações na noite desta quinta-feira (7) na capital paulista
