Embora admita que “não pode ser uma solução de longo prazo”, Washington insiste em potencializar as forças armadas do restante da América para enfrentar “novas ameaças”, incluindo a insegurança social. Porém, ativistas alertam que é apenas outra forma de manter a velha supremacia. A nova estratégia dos Estados Unidos é bem conhecida de muitos ativistas.
Por Raúl Pierri, da IPS
Em virtude da realização da 10ª Conferência de Ministros de Defesa das Américas, que começa nesta segunda-feira (8) e segue até quarta-feira (10) em Punta del Este (Uruguai), mais de 30 organizações e personalidades da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Haiti, México, Paraguai, Uruguai e Venezuela assinaram um documento em que pedem, entre outras demandas, o compromisso com a desmilitarização do continente.
– Jogue-se na água, não pare! – gritou Clara Wood Rivas para o filho, Hasked, enquanto as balas vindas de um helicóptero militar passavam raspando em seu corpo e furavam o pequeno barco. Clara nadou com toda força até chegar à margem do rio Patuca. Voltou-se para buscar seu filho em meio à escuridão. Chamou-o, mas não obteve resposta.
Por Giorgio Trucchi, no Opera Mundi
A Quinta Frota Naval estadunidense começou o primeiro e mais extenso exercício militar em águas do Golfo Pérsico com a participação de fuzileiros navais de 30 países, que têm o objetivo de aperfeiçoar suas capacidades no manejo de minas marítimas.
O tribunal constitucional federal alemão determinou que as forças armadas alemãs – Bundeswehr – poderão, face à uma "situação excepcional de natureza catastrófica" e sob determinadas condições, intervir com o seu armamento em território alemão, o que não se verificava desde os tempos do nazismo.
Por Pedro Guerreio*
Comunidades membros do Conselho Cívico de Organizações Populares e Indígenas de Honduras (Copinh), movimentos sociais e membros da sociedade civil se reuniram em Concepción, Intibucá, zona fronteiriça entre Honduras e El Salvador, nesta segunda-feira (30) para debater a preocupação ante a ameaça e agressividade das políticas capitalistas, das estratégias de militarização e das ações para usurpar bens naturais da região.
Instituições de direitos humanos e líderes opositores expressaram temores sobre as medidas que possam derivar de uma “cúpula de segurança” do governo prevista para esta terça-feira (24) sobre a chamada zona vermelha do conflito dos índios mapuches.
O governo dos Estados Unidos lançou em abril uma potente contraofensiva para recuperar o terreno perdido em uma região que continua sendo vital para a sua dominação global. Ninguém com bom senso poderia imaginar que o império deixaria dissolver a sua influência na América Latina sem jogar todas as cartas.
Por Raúl Zibechi*
O período de governo de Barack Obama não foi nada pacífico. O mundo tem estado conflagrado em diversos conflitos locais onde direta ou indiretamente está a mão criminosa do imperialismo estadunidense a acionar máquinas de guerra, fomentar golpes e intervenções.
Por José Reinaldo Carvalho*
Em plena crise, a Europa segue em foco por assuntos tanto de bem-estar social quanto de matéria de defesa. O “complexo militar-industrial”, que há muito chama a atenção de críticos dedicados à análise dos gastos dos Estados, não escapou de ser esmiuçado pelo último informe do Centro Delàs de Estudos pela Paz, do Instituto Justiça e Paz, de Barcelona, na Espanha.
Por Moara Crivelente*
O secretário Geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Fogh Rasmussen, convocou a União Europeia para uma maior coordenação com a OTAN apressando a mesma para que adote as capacidades necessárias para efetivar ações globais, quando falando frente ao Parlamento Europeu no 23 de abril.
Por Rick Rozoff
Japão e Estados Unidos acordaram a retirada de nove mil soldados da ilha de Okinawa para Guam, Havaí e Austrália.