O 13 de Maio, Dia da Abolição, é uma data importante.É um dia para lembrar a forma como o país deixou milhares de negros e negras desamparados após a assinatura da Lei Áurea, que, por um lado libertou os negros da escravidão, por outro, não ofereceu qualquer tipo de reparação para a população negra. Diante disso, o movimento negro declarou o 13 de Maio como Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo e desde então promove atividades para marcar a data.
A divulgação, por parte da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), de notícia sobre a ausência de pessoas pretas nos cursos mais concorridos da Universidade de São Paulo (USP) alimentou uma polêmica sobre a forma mais correta de se classificar a população pela cor ou raça. Com a bandeira do "politicamente correto" levantada, alguns defenderam que seria melhor utilizar os termos negros ou afrodescendentes. Mas é errado chamar alguém de preto?
Neste mês de maio, quando se comemora o Dia da Abolição da Escravatura, na segunda-feira (13), o Núcleo de Consciência Negra, na Universidade de São Paulo (USP), promove oficinas, mesas de debate, sarau e uma Festa-ato na sexta (17). Nos dias 25 de maio e 8 de junho acontece a Oficina de Comunicação Comunitária.
Organizações do movimento negro de diversos países se reuniram durante o Fórum Social Mundial da Tunísia, que ocorreu entre 26 e 30 de março, em Túnis, e redigiram um manifesto conjunto. O Vermelho reproduz na íntegra, abaixo.
O 45º aniversário da morte do ativista Martin Luther King será lembrado na quinta-feira (4) com o lançamento de uma campanha contra a violência juvenil na cidade dele, Atlanta, e com uma passeata sindical no lugar onde ele foi assassinado.
Desde o início de março, os movimentos sociais têm realizado diversas manifestações contra o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que atualmente preside a Comissão de Direitos Humanos na Câmara Federal.
Nesta terça-feira (19) será realizada, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), uma Audiência Pública convocada pelo Comitê Contra o Genocídio da Juventude Negra, Pobre e Periférica para cobrar respostas do Governo do Estado. São aguardadas as presenças do secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira; e dos comandos das Policias Civil, Luiz Maurício Blazeck; e Científica, Paulo Argarate Vasques; e Militar, Benedito Roberta Meira.
Pelo menos 400 pessoas estiveram reunidas na audiência pública que sacudiu a Assembleia Legislativa de São Paulo, no final da tarde de quarta-feira (13), que seguiu noite adentro. Na pauta, as cotas raciais nas universidades públicas paulistas. Estudantes, negros e brancos, além dos movimentos pró-cotas, foram os grandes protagonistas do debate, levando o recado aos deputados: “queremos debater e construir uma política inclusiva de cotas.”
Por Deborah Moreira
Da Redação do Vermelho
O movimento negro, além do movimento estudantil, deverá participar em peso da audiência pública sobre o "Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista.(Pimesp), Como as Universidade Públicas aplicarão as cotas?", que acontecerá nesta quarta-feira (13), no auditório Paulo Kobayashi da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), às 17h.
O Coletivo Nacional de Combate ao Racismo da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) se reunirá no dia 22 de fevereiro, às 9h, na sede da central, em São Paulo. Será a primeira reunião conduzida pela secretária em exercício da Pasta de Igualdade Racial, Mônica Custódio. Entre os temas da pauta estão os congressos estaduais.
A Fundação Nacional de Artes (Funarte), em parceria com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir), lançou o Prêmio Funarte de Arte Negra. As inscrições podem ser feitas até 4 de janeiro de 2013.
A União de Negros pela Igualdade (Unegro) terá uma plenária estadual no final da tarde de sábado (15) para discutir a política de cotas raciais nas universidades paulistas e outros temas da pauta do movimento negro. A convocatória para o encontro está na página da entidade. Nesta semana, a Frente Pró-Cotas Raciais em São Paulo, que reúne diversos movimentos sociais, divulgou um manifesto condenando a proposta do governo do estado.