As seis maiores centrais sindicais do país dão largada nesta quinta-feira (14) à campanha pela eleição de Dilma Rousseff (PT). Após evento realizado no fim da tarde de sexta-feira na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, filiado à Força Sindical, dirigentes sindicais intensificaram o contato com integrantes do comitê eleitoral de Dilma, definindo dois eixos de atuação: negociar com o governo o reajuste real do salário mínimo no ano que vem e iniciar desde já a defesa da candidatura.
Embora o governo conservador de Nicolas Sarkozy tenha afirmado que não dará o braço a torcer, os sindicatos franceses venceram nesta terça-feira (12) uma arriscada aposta na luta contra a reforma das aposentadorias. Com mobilização recorde em uma nova jornada de greves e protestos, o movimento anunciou a presença de 3,5 milhões de pessoas nas 244 manifestações convocadas em todo o país.
Bancários de todo o país realizam assembleias nesta quarta-feira (13) para avaliar as propostas dos bancos privados e oficiais que oferecem reajuste médio de 7,5%, mais correções diferenciadas de benefícios. Diante do ganho real de 3,08% proposto pelos bancos, a orientação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e do Comando Nacional dos Bancários é pela suspensão da greve e volta ao trabalho na quinta-feira (14).
Em reunião com representantes dos bancários, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) começou a ceder às pressões da categoria – o que pode levar ao fim da greve iniciada há 13 dias. A nova proposta de reajuste, de 7,5%, foi apresentada nesta segunda-feira (11).
Balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) indica que 8.280 agências bancárias estão fechadas nesta segunda (11), por causa da greve dos bancários. Representantes da categoria e dos bancos voltam a negociar hoje o fim da paralisação. A reunião ocorre em São Paulo e a expectativa é que os banqueiros apresentem uma nova proposta aos empregados.
Nesta terça-feira (05), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) participou, ao lado da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) e da União Geral dos Trabalhadores (UGT), de uma reunião com Ministro do Trabalho, Carlos Lupi, para negociar as alterações na Portaria nº 1.510, que estabelece adequações ao novo sistema de ponto eletrônico com impressão.
A greve nacional dos bancários de 2010 já superou o número de agências fechadas no movimento do ano passado. Conforme dados enviados pelos sindicatos e federações até as 18h para a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), nesta terça-feira (5), sétimo dia da paralisação, 7.437 agências de bancos públicos e privados não abriram suas portas nos 26 Estados e no Distrito Federal. Em 2009, os bancários paralisaram 7.222 unidades no dia de maior mobilização da greve.
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) publicou, em sua página eletrônica, convocatória à classe trabalhadora para que se empenhe na campanha da candidata Dilma Rousseff nas quatro próximas semanas.
Repressão da Brigada Militar (BM) marcou algumas manifestações da categoria em Porto Alegre (RS)
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, publicou nesta segunda-feira (4) nota no endereço eletrônico da entidade sindical pedindo que os filiados ocupem as ruas em busca da conquista de votos que garantam à petista Dilma Rousseff vitória no segundo turno das eleições, em 31 de outubro.
A greve nacional iniciada pelos bancários no último dia 29/09, por tempo indeterminado, ganha mais força a cada dia que passa. Nesta sexta-feira (1º), 6.215 agências foram fechadas nos 26 estados e no Distrito Federal, além de dezenas de centros administrativos de todos os bancos nas capitais. Os números refletem um crescimento de 27% em relação ao segundo dia, quando 4.895 agências foram paralisadas.
Concentração começa a partir das 16h na Praça do Patriarca, Centro Velho da cidade. Balanço parcial desta quinta-feira indica que já são 21 mil trabalhadores mobilizados 2º Dia