A ironia e o desrespeito aos trabalhadores deu o tom do discurso de Michel Temer, nesta quinta-feira (27), em cerimônia no Palácio do Planalto. “(…) Quem sabe quando os senhores [pequenos e médios empresários] saírem, os senhores convidam aqueles que estão lá fora para ver se não tem emprego, quem sabe dar um emprego, não é? Acho que é uma fórmula muito adequada, não é verdade?”, discursou Temer. “Lá fora” acontecia um ato em defesa da legislação trabalhista.
Por Railídia Carvalho
Com um auditório lotado, dezenas de sindicatos da Serra Gaúcha, realizaram na tarde desta quarta-feira (26/10), a Plenária Sindical em defesa dos trabalhadores. A iniciativa foi resultado de uma preocupação dos movimentos sindicais de Caxias do Sul e região com a agenda regressiva contra os ataques à Previdência Social, à Legislação Trabalhista e à aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241 promovidos pelo governo Temer.
Os movimentos sociais e sindicais têm três desafios pela frente, em curto e médio prazos: 1) promover formação política, 2) melhorar sua comunicação institucional e interpessoal, e 3) ter sempre alternativa ao que critica ou se opõe.
Por Antônio Augusto de Queiroz (Toninho do Diap)*
Cuidados com a saúde e com a autoestima. Foi assim que o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Ceará (Sindsaúde) realizou mais um trabalho social, dentro da programação do Outubro Rosa.
Dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) são unânimes em repudiar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (10). Além dos prejuízos aos recursos da saúde e educação, a PEC sinaliza para o congelamento do salário mínimo, item acrescentado ao texto pelo relator, Darcísio Perondi (PMDB).
Por Railídia Carvalho
Começa nesta terça (4), no Rio de Janeiro, o 2º Congresso da IndustriALL Global Union, que representa mais de 50 milhões de trabalhadores químicos, têxteis, mineradores, da energia e do setor metalúrgico em 140 países.
O movimento sindical precisa se aproximar do mundo político, reposicionar-se no espaço partidário e recuperar protagonismo eleitoral. Há uma distância entre mundo sindical e o mundo político que pede mais diálogo e reaproximação.
Com merecida repercussão nas redes sociais a poderosa manifestação dos metalúrgicos no dia 29 teve pouco destaque nas mídias grandes. Mas, insisto em afirmar, contrariando o ditado de que o que não é publicado não ocorreu, os metalúrgicos deram uma forte manifestação de presença nos tabuleiros sindical, social e político.
Por João Guilherme Vargas Netto*
O movimento sindical no mundo inteiro e em toda a sua história tem uma característica: nos anos de vacas gordas subestima o trabalho de mobilização e de formação, privilegiando o gozo das vantagens adquiridas e acumulando força pela inércia positiva da situação. Cada destacamento usufrui suas vantagens e tem a ilusão de que “pode tudo”.
Por João Guilherme Vargas Netto*
O vice-presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Nivaldo Santana, afirmou ao Repórter Sindical na Web que a inserção do sindicalismo na política passa por um momento difícil, em razão da “demonização da atividade política” que ocorre atualmente.
Em nota publicado nesta sexta-feira (23) no portal da entidade, a Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas (ABRAT) reafirma a necessidade do direito de greve. "Sem o direito de greve, ou com sua cominação para além dos limites do razoável, país algum pode ser considerado democrático", diz a nota. A entidade afirma que a greve "é um um dos mais importantes instrumentos constitucionais e democráticos de reivindicação da classe trabalhadora".
As centrais Sindicais unificadas, em conjunto com as Frentes Povo sem Medo e Frente Brasil Popular, promovem nesta quinta-feira (22) um dia nacional de paralisações, atividades e manifestações contra a Reforma Trabalhista e da Previdência Social anunciadas pelo presidente Michel Temer.