A direção nacional da Frente Brasil Popular, organização que reúne mais de 60 entidades do movimento social, lideranças partidárias e a sociedade civil organizada, se reuniu nesta quarta-feira (7), em São Paulo, para debater o cenário atual do país e analisar o próximo calendário de lutas, com a perspectiva de realizar, durante os próximos dias, acampamentos, atividades políticas e grandes manifestações contra o golpe em curso no Brasil.
A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), que tem como princípio promover ações que garantam a cidadania e os direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, emitiu uma nota nesta quarta-feira (6), rechaçando o processo de impeachment de Dilma Rousseff, afirmando que impor a a saída da presidenta sem crime de reponsabilidade é um golpe.
Com a crescente onda conservadora instalada no país desde as eleições de 2014, vários segmentos da sociedade brasileira denunciam as manobras da direita que, com o apoio da grande mídia e de parcelas do Judiciário, impõe um golpe de Estado em curso no país, que tem a sua maior representação no pedido de impeachment sem validade legal da presidenta Dilma Rousseff, eleita por mais de 54 milhões de brasileiros.
O governo Alckmin não tenta mais disfarçar sua campanha pela queda de Dilma Rousseff e a criminalização dos movimentos sociais. No vídeo abaixo, na primeira imagem, manifestantes pulam a catraca tranquilamente para irem às manifestações do dia 13 de março favoráveis ao impeachment. Já na segunda imagem, em um protesto contra o governo Alckmin, o movimento social apanha da polícia militar ao tentarem passar na catraca.
Integrantes da Frente Povo sem Medo e trabalhadores sem teto fizeram nesta quinta-feira (24) um protesto dentro do Shopping Rio Sul, em Botafogo, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. O ato faz parte da mobilização nacional da frente e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Várias atividades estão ocorrendo em várias regiões do país.
A Frente Povo Sem Medo, composta por entidades do movimento social e que tem como princípio a luta por mais direitos e democracia, está convocado a população a sair às ruas na próxima quinta-feira (24), em São Paulo, para reivindicar o Estado Democrático de Direito, se posicionando, dessa forma, contra o impeachment de Dilma Rousseff, eleita com mais de 54 milhões de votos nas últimas eleições e denunciando as manobras jurídicas e midiáticas para promover um golpe em curso no país.
Várias entidades do movimento LGBT nacional lançaram uma carta nesta sexta-feira (18), rechaçando o golpe em curso no país, provocado pela direita e que possui seus tentáculos na grande mídia e nos setores do judiciário, "precisamos neste momento defender a democracia", afirma o movimento.
“Quando o regime democrático está em jogo, não devemos nos calar.” Essa máxima é consenso entre os milhares de manifestantes que ocuparão as ruas nesta sexta-feira (18) em todo o país, denunciando um golpe que está em curso contra a presidenta Dilma Rousseff e a agenda de intolerância e ódio que a direita impôs aos brasileiros após serem derrotados nas últimas eleições. Ao Portal Vermelho, vários cidadãos que irão à manifestação explicam a importância da luta contra o retrocesso.
A Frente Brasil Popular, organização que representa mais de 60 entidades do movimento social, lideranças políticas e a sociedade civil organizada, lançou uma nota nesta quarta-feira (15), onde convoca a militância para a manifestação da próxima sexta-feira (18), rechaçando o golpe que está em curso no país e em defesa da democracia. Leia a nota abaixo:
Em nota sobre manifestações de 13 de março, presidente da CUT Wagner Freitas, alerta: Sem partidos políticos, hostilizados nos atos, não há democracia nem direitos. Todos perdem, em especial a classe trabalhadora.
Contra o golpe midiático que está em curso no país, onde setores da grande mídia fazem a cobertura da crise política de forma tendenciosa, a Frente Brasil Popular do Rio de Janeiro irá realizar uma manifestação nesta segunda-feira (14), na porta da Rede Globo, às 15h, também com o propósito de denunciar a sonegação fiscal da emissora e o monopólio da mídia estabelecido no país.
Como reação à aprovação do Projeto de Lei do Senado 131/2015, que tira da Petrobras a condição de operadora única do pré-sal, o conjunto dos movimentos sociais está organizando uma marcha a Brasília no próximo dia 10 (quinta-feira). CTB, CUT, FUP, UNE, Ubes, MST e a Frente Brasil Popular são algumas das agremiações que já anunciaram presença nas galerias da Câmara dos Deputados na ocasião, quando será votado pelos deputados o texto substitutivo, proposto pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR).