A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados organiza diligência nessa quinta-feira (17/11) para apurar violações de Direitos Humanos no estado do Paraná. O foco será apurar ações de criminalização de lideranças por parte da polícia, durante a Operação Castra, realizada no dia 04 de novembro, que envolveu o estado do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
“Aqui está o fruto da luta dos Sem Terra. É com muita satisfação que a gente divide o resultado do nosso trabalho na terra”, disse Débora Nunes, da coordenação nacional do MST, durante o ato de entrega de alimentos no Conjunto Otacílio de Holanda, periferia da parte alta da cidade de Maceió, na manhã da última terça-feira (15).
O terceiro e último dia do 12º Encontro Estadual dos Sem Terrinhas, que acontece na capital paranaense desde terça-feira (8), iniciará com um ato na Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná (SEED), na manhã desta quinta-feira (10).
Mais uma vez explode o conflito em torno da Reforma Agrária no estado do Paraná. Mesmo com a afirmação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em outubro desse ano, de que “o MST é um movimento social popular legítimo”, mais uma ação foi realizada para prender e criminalizar lideranças dos Acampamentos Dom Tomás Balduíno e Herdeiros da Luta pela Terra, e militantes assentados da região central do Paraná.
Após ação policial que envolveu três estados: Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, e teve como principal objetivo prender e criminalizar as lideranças dos Acampamentos Dom Tomás Balduíno e Herdeiros da Luta pela Terra, militantes assentados da região central do Paraná. No PR, oito militantes foram presos, o MST recebeu inúmeras mensagens de solidariedade provenientes de artistas, intelectuais, movimentos e organizações em todo o mundo.
A Federação Sindical Mundial (FSM), entidade a qual a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) é filiada, enviou uma nota, nesta terça-feira (8) condenando “energicamente a repressão do Estado brasileiro que invadiu a Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF)", do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Cerca de 100 famílias reocuparam a fazenda Santa Maria, localizada em Ruy Barbosa, na Chapada Diamantina, na manhã deste domingo (06), com o objetivo de denunciar a improdutividade da área e agilizar o processo de desapropriação para fins de Reforma Agrária.
Federação Geral dos Sindicatos Independentes da Palestina divulgou uma nota de apoio ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) por conta das agressões sofridas, pelo grupo, no fim da semana passada. O texto diz que "essa opressão ocorre no contexto das políticas econômicas e sociais globais contra os interesses dos pobres em todo o mundo e em todos os continentes".
Após o golpe de estado que afastou a presidenta Dilma Rousseff da presidência da República, o estado de exceção imposto pela parceria entre os partidos políticos de direita e judicialização do poder vêm intensificando uma série de ações que criminalizam os movimentos sociais e retiram garantias democráticas estabelecidas pela constituição de 1988.
Cerca de 350 filhos e filhas de assentados e acampados do MST participaram de dois encontros voltados aos Sem Terrinha na manhã desta sexta-feira (04), na Escola Municipal Estrela do Chê, localizada no Assentamento Paulo Kageyama, no município de Eunápolis. O primeiro conta com crianças de 0 a 5 anos e o segundo de 6 a 12 anos.
Em nota de esclarecimento sobre a “Operação Castra”, deflagrada nesta última sexta-feira (04), nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná, advogados afirmam que existe uma tentativa de criminalizar as lutas realizadas em defesa da Reforma Agrária pelo MST.
Silvia Beatriz Adoue destaca tentativa de criminalização da luta não apenas pela reforma agrária, mas pela educação: "Esta postagem é para responder a todas e todos que me perguntam, preocupados".