Um acampamento do MST, com mais de 200 famílias, na Fazenda Casa Branca, em Tumiritinga, Minas Gerais, foi bombardeado por mais de uma hora na tarde desta terça-feira (14). Dois aviões sobrevoaram a área e atiraram rojões contra os camponeses, uma das aeronaves se descontrolou e caiu próxima ao local. Duas pessoas morreram, o prefeito do município de Central de Minas, Genil Mata da Cruz, era o piloto, o acompanhante ainda não foi identificado.
Nos murais das escolas, nas estátuas, nas placas do comércio local, a importância do cacau na economia do território do litoral sul baiano está evidenciada pelas cidades que viveram o auge e declínio dos coronéis. A história de riqueza das grandes fazendas entra em colapso no final da década de 1980 quando a “vassoura-de-bruxa” devasta a lavoura. Provocando a necrose do cacaueiro, o fungo Crinipellis comprometeu a economia da região, ocasionando uma queda brusca da produção.
Cerca de 600 famílias Sem Terra ocuparam na manhã desta segunda-feira (13) a Fazenda Nossa Senhora Aparecida, no município de Jaciara, em Mato Grosso (a 144 km de Cuiabá).
O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) intermediaram as negociações que precederam a desocupação da fazenda Santa Mônica, localizada em Corumbá (GO). Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) iniciaram, nesta terça-feira (7), a saída da fazenda.
Na madrugada da última segunda-feira (6), 11 pistoleiros fortemente armados invadiram o acampamento da fazenda Conjunto São Manoel, em Uruçuca, na Bahia, e espancaram 38 famílias Sem Terra, utilizando-se chicotes. Entre as vítimas, havia uma criança de três anos. As famílias foram despejadas e ameaçadas de morte pelos pistoleiros.
Cerca de 200 famílias Sem Terra ocuparam neste domingo (5) uma área com 420 alqueires de terras improdutivas no município de Tumiritinha, divisa com a cidade de Governador Valadares, em Minas Gerais.
Diversos trabalhadores rurais realizaram, na manhã desta quarta-feira (1), um ato unificado exigindo a desapropriação das áreas da massa falida do Grupo João Lyra, em Alagoas.
O município de Eunápolis, no extremo sul da Bahia, recebeu na última quinta e sexta-feira (18 e 19) a produção de trabalhadoras e trabalhadores Sem Terra de diversos assentamentos da região, que deram continuidade à jornada de feiras agroecológicas da Reforma Agrária.
Uma das cenas mais comum nos últimos tempos no assentamento Florestan Fernandes, no município de Matriz do Camaragibe (AL), é ver as crianças com um regador na mão para cuidar das mais variadas espécies de mudas.
Cerca de 300 famílias Sem Terra ocuparam, na manhã desta sexta-feira (22), a fazenda Sucupira, no município de Amaralina, no interior de Goiás. A área de 7 mil hectares está abandonada há mais de três anos. Segundo José Valdir Misnerovicz, integrante da coordenação estadual do MST, o local passa atualmente por avaliações do Ministério Público, o que aumenta as suspeitas da terra ter sido grilada pelo dono.
Por meio do método cubano de alfabetização para jovens e adultos intitulado “Sim, eu posso”, o MST conseguiu zerar o analfabetismo em sete assentamentos da Bahia. Uma comemoração foi realizada no último sábado (9) na Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto, no Assentamento Jaci Rocha, e contou com a participação de mais de 300 famílias.
O ano letivo já começou há 45 dias, mas até agora, as matrículas de boa parte das crianças Sem Terra do acampamento Luis Beltrame, entre os municípios de Iaras e Agudos, interior de São Paulo, não foi realizada. As que conseguiram se matricular, entretanto, não podem comparecer às aulas porque não há transporte para levá-las à escola.