Cerca de 200 milhões de pessoas que se identificam como afrodescendentes vivem na América Latina e no Caribe, o que corresponde a 30% da população dessas regiões, conforme estimativa da Associação Rede de Mulheres Afro-Latinas, Afro-Caribenhas e da Diáspora (Mujeres Afro). Apesar do número, os negros são os mais afetados pela pobreza, marginalização e pelo racismo, em especial as mulheres.
Neste domingo (26), São Paulo recebe a 1ª Marcha do Orgulho Crespo, em comemoração ao Dia da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha, celebrado no dia 25 de julho. A concentração da marcha será realizada no vão livre do Masp, ao meio-dia, e seguirá pela Avenida Paulista e Rua da Consolação, até a Casa Amarela. O evento é gratuito e ocorrerá até às 22 horas.
A 8ª edição do Festival Latinidades começa nesta quarta-feira (22), em Brasília (DF). A iniciativa busca discutir questões relacionadas à mulher afro latino-americana e caribenha. Neste ano, o evento traz como tema principal o cinema negro e irá debater o protagonismo e a representação das mulheres negras nesta arte. O festival, que conta com apoio do Ministério da Cultura, segue até o próximo domingo (26) com programação gratuita e aberta ao público.
No carnaval, uma maior quantidade de mulheres negras na televisão é perceptível – a começar pela Globeleza, cujo papel é representar a suposta “hipersexualidade” da mulher negra. O carnaval midiático encontra na figura da “mulata” a imagem ideal para promover uma festa onde a sexualidade entra de carro chefe. No entanto, independente da representação dada às mulheres negras no carnaval, após o período festivo elas simplesmente somem da televisão.
Por Jarid Arraes*, na Revista Fórum
Acontece na próxima segunda-feira, 28 de julho, o I Ciclo de Debate sobre Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. O evento será no auditório do Campus da Liberdade, em Redenção, a partir das 16h, e tem o objetivo de discutir as políticas e direitos das mulheres negras no âmbito nacional e internacional.
No Dia Internacional de Luta e de Resistência da Mulher Negra, 25 de julho, acontece em São Paulo o lançamento da Marcha Nacional de Mulheres Negras, marcada para o dia 13 de maio de 2015.
Quando a atriz estadunidense Gwyneth Paltrow foi considerada a mulher mais bonita do Planeta, em 2013, pela Revista People, não vi nenhum comentário do tipo “há mulheres brancas mais bonitas que ela”.
Por Luciana Soares*, no Blog da UBM
A Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Estudantis (Propae) da Unilab, através do Núcleo de Políticas de Gênero e Sexualidade (NPGS), convida a comunidade universitária a participar da exposição de fotografias “Mulheres e Diversidade Africana e Afro-Brasileira”.
Uma das maiores particularidades do racismo brasileiro é o modo como o preconceito se esconde sob a máscara de um país racialmente democrático. Com a justificativa de que o Brasil não enxerga cor e que é composto quase totalmente por pessoas miscigenadas, discursos de ódio são reproduzidos a todo momento.
Por Jarid Arraes*, Revista Fórum
Embora o movimento negro e o feminismo estejam se tornando cada vez mais abrangentes, várias pessoas ainda são excluídas dos espaços de luta política. É o que acontece com as mulheres negras, especialmente aquelas que são pobres e nordestinas, que sofrem enorme preconceito e ainda são marginalizadas, mesmo dentro dos movimentos sociais.
Por Jarid Arraes* para o Blogueiras Negras
Com o objetivo de reconhecer a força da mulher negra, foi sancionada, nesta quinta-feira (3), a Lei de número 15.131/2013, de autoria da deputada Leci Brandão (PCdoB), que institui o Dia Estadual da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, que será comemorado anualmente, no dia 25 de julho, passando a integrar o Calendário Oficial do Estado de São Paulo.
Assim como o RACISTA se justifica dizendo: ”eu peço desculpas, foi apenas um comentário infeliz” (Fala de Micheline Borges), o MACHISTA se explica dizendo ”é apenas uma música, é ficção e poesia” (Fala de Emicida ao justificar a música Trepadeira).
Por Danielle Anatólio, do Blogueiras Negras