Na terça-feira (28), Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, a Secretaria de Políticas para as Mulheres, ligada à Presidência da República, divulgou nota comentando os avanços e os desafios nesse tema. Abaixo, a íntegra da nota.
Nesta semana várias cidades receberão a Marcha das Vadias. Trata-se de uma manifestação feminista reivindicando liberdade e uma vida com menos violência. Porém, como tenho visto muitas dúvidas sobre a Marcha, achei adequado fazer uma listinha esclarecendo as questões que mais tenho ouvido nas últimas semanas. Se tiverem outras dúvidas, postem nos comentários.
Por Cynthia Semiramis*
Não, não é um guia de paquera para garotos tímidos. Este texto da Lisa Bloom nos faz pensar sobre as consequências que nossas atitudes podem ter na educação das crianças, e como podemos mudar parâmetros sociais apenas conversando de modo diferente com uma menininha, segurando o impulso de dizer o quanto ela é linda para surpreendê-la ao ressaltar as outras qualidades que ela tem. Vale dizer que a educação dos meninos também precisa ser repensada, e que autora já escreveu sobre os dois.
Nesta última quinta-feira, a secretária de Estado da Mulher do Distrito Federal, Olgamir Amancia Ferreira, participou de mesa no V Congresso Nacional de Primeiras Damas.
Quebre o silêncio. Esse foi o tema levado para as ruas neste sábado (25) por mulheres e homens que participaram da Marcha das Vadias que aconteceu em São Paulo, São Carlos (SP), Belo Horizonte e Fortaleza. O objetivo é incentivar as mulheres a denunciar os crimes de violência doméstica para que eles ganhem visibilidade e sejam devidamente punidos. Este é o terceiro ano que a atividade acontece no Brasil.
No dicionário, o adjetivo feminino vadia significa ”mulher que, sem viver da prostituição, leva vida devassa ou amoral”. Na vida, adolescentes e jovens se apropriaram do termo para criar um movimento global que exige o fim da violência doméstica e da culpa atribuída à mulher. A Marcha das Vadias acontece em 13 cidades neste sábado (25) e domingo (26), incluindo São Paulo e Porto Alegre, onde a União Brasileira de Mulheres (UBM) participa.
Por Deborah Moreira, da redação do Vermelho
A Rede Latino-Americana de Católicas pelo Direito de Decidir manifestou, em nota, sua preocupação sobre a declaração do Papa Francisco que defendeu a "proteção jurídica do embrião”. Para o movimento de mulheres, conceder direitos ao embrião é passar por cima da autonomia da mulher sobre seu próprio corpo.
“Um dos maiores problemas que o Brasil terá de enfrentar de modo célere e urgente para conquistar a equidade de gênero na representação parlamentar é viabilizar um sistema de lista preordenada com a previsão de cotas para as mulheres eleitas e não para candidaturas”. A sugestão foi apresentada pela deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) no Seminário “Las mujeres y la política en clave regional” (As Mulheres e a Política na Ordem Regional), do qual participou nos dias 20 e 21, em Montevidéu, no Uruguai.
As Unidades Móveis da Saúde da Mulher -carretas adaptadas para realizar exames femininos como mamografia e o preventivo- estão, desde segunda-feira, no Núcleo Bandeirante, Ceilândia e Taguatinga
Em palestra nesta terça-feira (21) durante a Reunião de Ministras e Altas Autoridades da Mulher do Mercosul (RMAAM), em Montevidéu, Uruguai, a procuradora da Mulher no Senado, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), disse que existe uma tendência à diminuição da desigualdade entre gênero nos países do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela), mas são vários os obstáculos que impedem a ampliação da participação feminina nos mais variados setores da sociedade.
A contribuição feminina para o desenvolvimento do país é tema de mensagem que circula em tevês, rádios, internet, revistas, outdoors, entre outras mídias desde a última sexta-feira (17), quando o governo federal retomou a campanha criada, em março passado, pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM). Aa mensagem destaca que “Cada vez mais as mulheres conquistam seu espaço. Cada vez mais o Brasil é também feito por mulheres”.
Até opróximo dia 29 de maio, o campus de Fortaleza do Instituto Federal do Ceará está com inscrições abertas para o Curso Básico de Qualificação Profissional em Manipulação de Alimentos, ofertado pelo Programa Mulheres Mil – Educação, Cidadania e Desenvolvimento Sustentável. Ao todo, são ofertadas 50 vagas exclusivamente a mulheres.