O espaço da mulher na esfera política tem aumentado, reflexo do empoderamento e do seu protagonismo na sociedade. Todavia, ainda não é o bastante para garantir representatividade nos patamares ideias de igualdade de gênero. Para a presidenta da União Brasileira das Mulheres (UBM), Vanja Santos, essa sub-representação é preocupante, pois a mulher não está presente justamente no parlamento onde, hoje, se criam e discutem leis sem a presença feminina.
Por Verônica Lugarini
"A resistência virtual organizada, utilizando o vasto campo das redes sociais é necessária considerando o impacto que provoca quando bem direcionado, como foi o caso o grupo das mulheres que aderiram ao espaço de uma rede social para expressar sua rejeição a uma candidatura".
Por Maria Valéria Duarte de Souza*
“Com a nossa força vamos reconstruir nosso espaço e fortalecer nosso protagonismo”. A afirmação é da candidata à vice presidente, Manuela d’Ávila (PCdoB). Em seus discursos ao lado do candidato à presidência, Fernando Haddad, ela sempre faz questão de deixar claro que as mulheres terão mais voz quando a coligação “O Povo Feliz de Novo” assumir a Presidência da República.
Um encontro de mulheres que apoiam o deputado federal autor das leis da semana estadual e da semana nacional pela não violência contra a mulher. Assim será o “Mulheres com Chico Lopes 6565”, evento que acontece nesta quarta-feira, 19/9, às 19h, no Republic Bar e Bistrô (Ru Waldery Uchoa, 188, Benfica, Fortaleza).
“Tivemos nosso corpo tomado pela ideia do pecado. Não foi fácil. Fomos queimadas em praça pública. Ardeu, arde até hoje, porque ainda nos chamam de bruxas, imaginem! Fomos relegadas pela lei dos homens e de deus ao papel subalterno de procriadoras. O casamento nos retirava a capacidade civil. Os maridos decidiam pelo futuro dos nossos úteros. Foi sofrido. Durou muito tempo. Tempo demais. Cansamos de apanhar”.
Por Juliana Diniz*
"Quando as mulheres se juntam são mais do que uma ditadura ou maiores que uma ameaça de infelicidade"
Por Demitri Túlio*
Mais de 1 milhão de mulheres se mobilizaram nas redes sociais para barrar Jair Bolsonaro nas eleições em 2018 e ação já repercutiu nas pesquisas.
Apesar de as mulheres apresentarem melhor desempenho na educação e terem maior expectativa de vida no Brasil, a renda delas é 42,7% menor que a dos homens (10,073 para mulheres contra 17,566 para homens), segundo dados divulgados nesta quinta-feira (13) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). A média de renda per capita do país é de 13,755
A pesquisa Ibope/ONU Mulheres revela que 81% de brasileiras e brasileiros entendem que a presença de mulheres na política e em outros espaços de poder e decisão aprimora a política em si e os demais espaços. Na Região Nordeste, o índice sobe para 84%. E 70% das pessoas entrevistadas concordam que só existe democracia de fato com a presença de mulheres nos espaços de poder e decisão.
O grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro, criado no Facebook, já reúne mais de um milhão e mulheres. Apenas na terça, foram cerca de 600 mil novas entradas.
O candidato à presidência Jair Bolsonaro é amplamente conhecido pelos seus ataques às mulheres com declarações e posições políticas que beiram à misoginia. Em resposta às ameaças de Bolsonaro e para frear seu avanço na eleição de 2018, mais de 1 milhão de mulheres se reúnem nas redes sociais. Para Vanja Santos, presidenta da União Brasileira de Mulheres (UBM), ter alguém como Bolsonaro disputando as eleições é desumano.
Por Verônica Lugarini
Lavar roupa, preparar as refeições, pagar as contas, ir ao supermercado, levar as crianças à escola. Esses são alguns dos trabalhos realizados para a manutenção de uma casa e que, invariavelmente, são invisibilizados pela sociedade. Em 85% dos casos, essas tarefas são realizadas por mulheres, reflexo da sociedade machista e patriarcal em que vivemos.