Para explicar a importância da igualdade entre gêneros para os homens, a socióloga Eva Blay diz que sempre conta uma historinha. “Eu fazia a conta. Você [homem] ganha R$ 20. A tua mulher ganha R$ 10. Quanto entrou na sua casa? R$ 30. Então ficou faltando quanto? Quem ficou com esses R$ 10 [que estão faltando]? Quando você joga essa pergunta: ‘quem ficou com os R$ 10?’ – e não foi nem você, nem sua mulher nem sua casa – era fantástico”, disse, em entrevista à Agência Brasil.
Em mensagem ao Dia Internacional da Mulher, a presidenta do PCdoB, Luciana Santos, destacou a data como uma reverência à luta por conquistas e direitos. Para a deputada, este ano a data ganha maior importância em função da ameaça representada pelas reformas da Previdência e trabalhista aos avanços obtidos pelas mulheres. Por isto, segundo ela, as mulheres devem ir às ruas, junto com os trabalhadores, para garantir que não lhes sejam retirados direitos.
Poucas pessoas sabem que a grande Revolução Russa de 1917, que completará cem anos, começou com uma greve de operárias têxteis de Petrogrado no dia 8 de março (ou dia 23 de fevereiro no antigo calendário russo). E, por causa desse acontecimento, a data acabou se universalizando como Dia Internacional das Mulheres.
Por Augusto Buonicore*
Em solenidade realizada na última terça-feira (073) na Assembleia Legislativa, a deputada estadual Augusta Brito (PCdoB) foi empossada como nova procuradora especial da Procuradoria Especial da Mulher da Casa para o biênio 2017/2018. Além de Augusta Brito, também tomaram posse as deputadas Dra. Silvana (PMDB), como primeira procuradora adjunta; Rachel Marques (PT), como segunda procuradora adjunta; e Mirian Sobreira (PDT), como terceira procuradora adjunta.
A vereadora Eliana Gomes (PCdoB) utilizou seu tempo do grande expediente da última terça-feira (07) para cobrar que mulheres brasileiras tenham mais direitos e igualdade no mercado de trabalho, e mais políticas públicas voltada a elas. De acordo com a parlamentar, estudos mostram que a mulher recebe 27% a menos que o homem e que quando a mulher é negra, o número chega a 40% a menos.
A luta pela igualdade de gênero no Vietnã é reforçada atualmente com a realização do congresso de sua União de Mulheres (UMV), que mantém como uma de suas prioridades elevar o papel das mulheres do país.
“O que é ser mulher preta e gorda nesta sociedade?” perguntou-se em 2003 a rapper Preta Rara, hoje com 31 anos, ex-empregada doméstica que se tornou professora de história e ativista feminista rompendo com o padrão imposto à maioria esmagadora das mulheres negras e pobres. Joyce, nome de nascimento de Preta, faz parte de uma geração protagonista de negras que vivenciou políticas públicas inclusivas no período de 2003 a meados de 2016.
Por Railídia Carvalho
As mulheres trabalham em média sete horas e meia a mais que os homens toda semana. E precisam acumular as responsabilidades com as atividades domésticas, sem receber nada em troca por essa segunda jornada.
Neste 8 de março, cabe uma reflexão sobre o que o governo pretende alterar nas regras de aposentadorias e pensões devidas ao sexo feminino, em razão da proposta de reforma previdenciária.
Por Vilson Antonio Romero *
Na semana do Dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, mulheres de mais de 30 países estão unidas e organizadas para uma Greve Internacional de Mulheres – o 8M.
O Mapa da Violência 2015 constatou que entre os anos de 2003 e 2013, o assassinato de mulheres negras aumentou 54,2% no Brasil. “O fato mostra a necessidade de se fazer o recorte racial até nas comemorações do 8 de março (Dia Internacional da Mulher)”, afirma Mônica Custódio, secretária da Igualdade Racial da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
“Eu entraria com os dois pés na vadia”. A frase foi proferida por um adulto e diz respeito a uma criança de seis anos, craque de bola, que aparece em um vídeo driblando meninas mais velhas e meninos.
Por Penélope Toledo*