A secretária nacional de mulheres do PCdoB Liége Rocha afirmou que para seu partido o protagonismo das mulheres é fator preponderante para as transformações que o Brasil necessita. Neste sentido, as comunistas defenderão, neste 8 de março, a democracia, a Constituição e os diretos das mulheres postos em risco pelas reformas trabalhista e previdenciária. Para Liége, a verdadeira democracia só será conquistada quando for superada a sub-representanção das mulheres nos espaços de poder.
As mulheres do Congresso Nacional vão parar nesta quarta-feira, oito de março, por nenhum direito a menos. As servidoras se unem às mulheres de 43 países para denunciar a violência e a desigualdade de gênero no mundo, e contra a Reforma da Previdência. No Brasil, haverá manifestações em 21 capitais e outras 40 cidades.
Para explicar a importância da igualdade entre gêneros para os homens, a socióloga Eva Blay diz que sempre conta uma historinha. “Eu fazia a conta. Você [homem] ganha R$ 20. A tua mulher ganha R$ 10. Quanto entrou na sua casa? R$ 30. Então ficou faltando quanto? Quem ficou com esses R$ 10 [que estão faltando]? Quando você joga essa pergunta: ‘quem ficou com os R$ 10?’ – e não foi nem você, nem sua mulher nem sua casa – era fantástico”, disse, em entrevista à Agência Brasil.
Em mensagem ao Dia Internacional da Mulher, a presidenta do PCdoB, Luciana Santos, destacou a data como uma reverência à luta por conquistas e direitos. Para a deputada, este ano a data ganha maior importância em função da ameaça representada pelas reformas da Previdência e trabalhista aos avanços obtidos pelas mulheres. Por isto, segundo ela, as mulheres devem ir às ruas, junto com os trabalhadores, para garantir que não lhes sejam retirados direitos.
Poucas pessoas sabem que a grande Revolução Russa de 1917, que completará cem anos, começou com uma greve de operárias têxteis de Petrogrado no dia 8 de março (ou dia 23 de fevereiro no antigo calendário russo). E, por causa desse acontecimento, a data acabou se universalizando como Dia Internacional das Mulheres.
Por Augusto Buonicore*
Em solenidade realizada na última terça-feira (073) na Assembleia Legislativa, a deputada estadual Augusta Brito (PCdoB) foi empossada como nova procuradora especial da Procuradoria Especial da Mulher da Casa para o biênio 2017/2018. Além de Augusta Brito, também tomaram posse as deputadas Dra. Silvana (PMDB), como primeira procuradora adjunta; Rachel Marques (PT), como segunda procuradora adjunta; e Mirian Sobreira (PDT), como terceira procuradora adjunta.
A vereadora Eliana Gomes (PCdoB) utilizou seu tempo do grande expediente da última terça-feira (07) para cobrar que mulheres brasileiras tenham mais direitos e igualdade no mercado de trabalho, e mais políticas públicas voltada a elas. De acordo com a parlamentar, estudos mostram que a mulher recebe 27% a menos que o homem e que quando a mulher é negra, o número chega a 40% a menos.
A luta pela igualdade de gênero no Vietnã é reforçada atualmente com a realização do congresso de sua União de Mulheres (UMV), que mantém como uma de suas prioridades elevar o papel das mulheres do país.
“O que é ser mulher preta e gorda nesta sociedade?” perguntou-se em 2003 a rapper Preta Rara, hoje com 31 anos, ex-empregada doméstica que se tornou professora de história e ativista feminista rompendo com o padrão imposto à maioria esmagadora das mulheres negras e pobres. Joyce, nome de nascimento de Preta, faz parte de uma geração protagonista de negras que vivenciou políticas públicas inclusivas no período de 2003 a meados de 2016.
Por Railídia Carvalho
As mulheres trabalham em média sete horas e meia a mais que os homens toda semana. E precisam acumular as responsabilidades com as atividades domésticas, sem receber nada em troca por essa segunda jornada.
Neste 8 de março, cabe uma reflexão sobre o que o governo pretende alterar nas regras de aposentadorias e pensões devidas ao sexo feminino, em razão da proposta de reforma previdenciária.
Por Vilson Antonio Romero *
Na semana do Dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, mulheres de mais de 30 países estão unidas e organizadas para uma Greve Internacional de Mulheres – o 8M.