A presidenta Dilma Rousseff alertou, em outubro de 2015, sobre uma tentativa de “golpe à paraguaia” que começava a ser planejado no Brasil. A advertência foi feita apenas um ano depois de seu triunfo eleitoral, quando 54 milhões de brasileiros optaram pelo PT, derrotando uma vez mais o PSDB.
Por Juan Manuel Karg*, no RussiaToday
O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, afirmou nesta segunda-feira (18) que a aprovação da admissibilidade do impeachment da presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, ontem, é um golpe sem sustentação popular e que vai aprofundar os conflitos sociais no país. “Não reconheceremos nenhuma legitimidade em um governo que chegar ao poder por um golpe parlamentar”, disse.
A Frente Ampla do Uruguai é uma coalização que reúne diversos partidos e organizações de esquerda e que governa o Uruguai desde 1994. Na última sexta-feira (15) a Frente Ampla aprovou por unanimidade uma declaração contra a tentativa de golpe no Brasil.
Em uma fala na noite deste domingo (17), em Brasília, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, afirmou que a esquerda vive um momento hstórico, "Desde o Fora, Collor não tínhamos tanta unificação dos setores progressistas", diz.
O Ministério das Relações Exteriores de Cuba emitiu uma nota oficial, ainda na noite deste domingo (17), em rechaço ao golpe em curso no Brasil contra a democracia e em defesa do povo brasileiro e do governo democraticamente eleito da presidenta Dilma Rousseff.
O presidenta nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), se posicionou nesta segunda-feira (18) sobre a agenda do golpe no país. Segundo o lider sindical, é importante intensificar a luta contra os grupos que promovem o caos, o ódio a instabilidade política no país.
Leia a íntegra da nota divulgada pela Frente Brasil Popular e Frente Brasil sem Medo: “Não aceitamos o golpe contra a democracia e nossos direitos! Vamos derrotar o golpe nas ruas!”:
A votação da admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff no plenário da Câmara dos Deputados teve ampla repercussão pela América Latina.
Leia a íntegra do Editorial emitido pelo movimento Médicos pela Demoracia:
Por *Sandra Helena de Souza
A atriz e repórter brasileira, Monica Iozzi, usou seu perfil oficial no Facebook para denunciar o processo de impeachment conduzido pelo presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, réu do Supremo Tribunal Federal. “Notem a cara tranquila de quem sabe que é um marginal e ainda assim pode se tornar vice-presidente do país”.
Depois de votar contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff neste domingo (17), o deputado Chico Lopes (PCdoB – CE) rapidamente foi parar nos chamados “Tranding Topics” do Twitter, ou seja, os assuntos mais comentados no microblog.