A 12ª edição do Troféu Raça Negra aconteceu nesta segunda-feira (24), na Sala São Paulo, região central da capital paulista. O evento que premia as personalidades que foram destaque em 2014 e homenageou o líder e símbolo da luta contra a segregação racial Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, felecido em 2013. Sua esposa e também ativista da luta por direitos das mulheres e crianças, Graça Machel, recebeu a homenagem.
O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, disse neste domingo (27) que nos seus primeiros 20 anos de democracia, o país converteu-se num “lugar muito melhor para se viver”.
Ao mesmo tempo em que comemora os 20 anos da eleição de Nelson Mandela como presidente e o fim do apartheid (24 de abril de 1994), a África do Sul se prepara para sua quinta eleição presidencial, dia 7 de maio. O contraste não poderia ser maior entre a gestão final do regime de apartheid – simbolizado pela figura do Mandela, mais engrandecida ainda com as cerimônias da sua morte – e o descontentamento e o desânimo com as novas eleições presidenciais.
Por Emir Sader*, em seu blog
A professora Elisa Larkin Nascimento, viúva do escritor Abdias Nascimento e diretora do Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (Ipeafro), participa nesta sexta-feira (14), no Rio de Janeiro, de um debate sobre a democracia racial no Brasil, nos Estados Unidos e na África do Sul. Será das 10h às 13h, no Clube de Engenharia.
A Câmara aprovou nesta quinta-feira (6) o projeto da deputada Iara Bernardi (PT-SP), que institui o Prêmio Nelson Mandela de Ensino da História da África e das Relações Étnico-Raciais. De acordo com o texto, o prêmio vai agraciar anualmente três pessoas físicas ou jurídicas, escolhidas entre as indicadas, cujos trabalhos ou ações mereceram especial destaque no Ensino da História da África e das Relações Étnico-raciais e na defesa e promoção da igualdade racial.
Na África do Sul, o Congresso Nacional Africano (ANC) festejou 102 anos de vida e luta e prepara-se para mais uma decisiva batalha política. Batalha que, nas quase duas décadas desde o fim do apartheid, será travada pela primeira vez sem a presença de Nelson Mandela, o líder histórico morto em dezembro.
Por Carlos Lopes Pereira, no Avante!
Tramita na Câmara dos deputados projeto que institui o Prêmio Nelson Mandela de Ensino da História da África e das Relações Étnico-Raciais. A proposta, de autoria da deputada Iara Bernardi (PT-SP), determina que o prêmio seja entregue, anualmente, a três pessoas físicas ou jurídicas, escolhidas entre as indicadas, cujos trabalhos ou ações mereceram especial destaque no ensino da história da África, das relações étnico-raciais e na defesa e promoção da igualdade racial.
O premiado jornalista Ignacio Ramonet, autor de livros sobre Fidel Castro e Hugo Chávez, grande teórico da comunicação e pioneiro quando o assunto é democratização dos meios, relata seu encontro com Fidel Castro em dezembro do ano passado. Eles conversaram sobre Chávez, a morte de Mandela e a crise no Irã.
Por Ignacio Ramonet*, na Carta Maior
A notícia do falecimento de Nelson Mandela, ou Madiba, apesar de esperada, deixa a UNEGRO, o movimento negro e toda humanidade consternada. A luta de Mandela contra o regime do Apartheid na África do Sul é uma importante página da história, inspirará todos que lutam por liberdade, defendem causas justas e universais.
Por Edson França, presidente da Unegro
O Instituto Nacional de Audiovisual da França (INA) anunciou na sexta-feira (20) que restaurará e digitalizará as filmagens do processo Rivonia, efetuado em 1963 na África do Sul contra Nelson Mandela e outros dirigentes do Congresso Nacional Africano (CNA).
Talvez o império acreditasse que nosso povo não honraria sua palavra quando, em dias incertos do século passado, afirmamos que mesmo se a URSS desaparecesse Cuba seguiria lutando.
Por Fidel Castro
Depois de 10 dias de funeral, o corpo do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, ícone da luta pelos direitos humanos, contra o racismo e as desigualdades, foi enterrado neste domingo (15), por volta das 12h40 (8h40 no horário de Brasília), em Qunu, onde ele passou a infância e também estão os restos mortais de três de seus filhos. Apenas 450 pessoas participaram da última parte do funeral. O túmulo onde o caixão foi colocado estava rodeado de flores brancas.