Médica foi indiciada pela CPI da Covid por defender o tratamento precoce com cloroquina, comprovadamente ineficaz para combater a pandemia
O senador, que é médico, fez questionamentos básicos da área de infectologia para a médica que não soube responder. “A senhora sabe qual é a diferença entre um protozoário e um vírus? Pode dizer?”, questionou Otto
Por ser prevenção e não tratamento, a médica disse na CPI da Covid que a vacina não é a única saída para a pandemia. Veja o vídeo:
Mesmo confrontada com uma série de vídeos, nos quais mostraram seu empenho em defesa da cloroquina, imunidade de rebanho e contra o isolamento social, a oncologista tergiversou sobre suas posições
A oncologista e imunologista Nise Yamaguchi, que defende o uso da cloroquina e o tratamento precoce para a covid-19, depõe nesta terça-feira (1º) na CPI da Covid. Os senadores querem explicações da médica sobre a existência de “um gabinete paralelo” de orientação do presidente Bolsonaro no comando das ações de enfrentamento da pandemia. Em depoimento à CPI, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, afirmou que Nise propôs mudança da bula da cloroquina em reunião no Palácio do Planalto no ano passado.
Médica foi convidada por Jair Bolsonaro para integrar o comitê de crise ainda na gestão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, assinalou o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) no requerimento de convocação da médica