No momento em que escrevo, a tão esperada “Grande Barganha” do presidente Barack Obama com os republicanos aparentemente está morta. E eu digo: já vai tarde. Não é que eu tenha qualquer vontade, assim como as outras pessoas racionais (uma categoria que não inclui muitos republicanos no Congresso), de ver o que acontece se o limite da dívida não for elevado.
Por Paul Krugman*
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu nesta quinta-feira (25) que os americanos pressionem seus congressistas a “colocarem a política de lado” e a se comprometerem com um plano “equilibrado” de redução do déficit e aumento do limite de endividamento do país, em um momento em que o impasse se aproxima de uma data crítica
Quatro cenários para o fim do século americano em 2025
Uma aterragem suave para a América daqui a 40 anos? É melhor não apostar. O desaparecimento dos Estados Unidos, enquanto superpotência global, pode chegar muito mais depressa do que se imagina.
por Alfred W. McCoy [*]
O escândalo sobre as torturas praticadas pela CIA não tem prazo para terminar. Depois que o Departamento de Justiça dos EUA nomeou um promotor especial para investigar os casos mais extremos de maus-tratos a prisioneiros, Washington se prepara para a batalha política que se avizinha, enquanto as organizações de direitos humanos e a própria ONU querem uma investigação exaustiva.
O linguista e teórico americano Noam Chomsky criticou "a mentalidade imperial" dos Estados Unidos, país ao qual acusou de "exacerbar tensões nos países latino-americanos". Durante palestra, nesta segunda-feira (24), em Caracas, ele afrmou que as bases norte-americanas na Colômbia são parte de um esforço mais amplo para recuperar a capacidade de Washington para a intervenção no continente.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, está tentando realizar avanços positivos para seu país, mas é combatido a cada passo que dá por direitistas que o odeiam por ser negro, escreveu na terça-feira (25) o líder cubano Fidel Castro.
Todas as semanas, se não todos os dias, leio na imprensa lamentos de que o presidente Barack Obama não está interessado na América Latina ou então apelos para que ele se interesse. São lamentos e apelos de quem espera que os EUA "ajudarão" os países latino-americanos. Respeito essa opinião ou essa esperança, mas definitivamente não partilho dela. O Brasil e os demais países da região não têm o menor interesse em que o grande país do Norte volte suas atenções para o Sul, porque esse país jamais os ajudou; pelo contrário, com muita frequência, interveio de forma imperialista a fim de garantir seus interesses ou os interesses de suas empresas instaladas na região.
Por Luiz Carlos Bresser-Pereira*
A decepção com proposta de reforma da saúde provocou desilusão dos progressistas com Barack Obama. Segundo o noticiário, o governo Obama, que no fim de semana parecia estar recuando da "opção pública" para o seguro-saúde, está surpreso com a reação furiosa dos progressistas.
Paul Krugman, Para o The New York Times
Houve muita esperança na América Latina quando o presidente Barack Obama foi eleito. A reputação dos Estados Unidos na região fora profundamente abalada sob George W. Bush e todos os governos de tendência esquerdista manifestaram otimismo, acreditando que Obama seguiria outro rumo. Essas esperanças desabaram. O presidente Obama continuou as políticas de Bush e, em alguns casos, fez pior.
Por Mark Weisbrot*, no The New York Times
Durante a travessia do Granma, barco que, em 1956, conduziu, do México ao litoral de Cuba, 82 guerrilheiros que iniciariam os combates culminados na vitória da Revolução (1959), um deles, à noite, caiu no mar. Houve discussão a bordo. Uns opinavam que o desembarque não poderia sofrer atraso, sob pena de serem apanhados pela repressão. Em nome da causa se impunha o sacrifício do companheiro…
Por Frei Betto*, no Alai
Depois de duas semanas de queixas e mal-estardos governos sulamericanos, o presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou, nesta sexta-feira (07), que o país não "tem nenhuma intenção" de instalar bases militares na Colômbia. Os EUA querem apenas "melhorar os laços de cooperação", jusificou, durante entrevista para a imprensa latino-americana, antes do encontro do Nafta (Acordo de Livre Comércio da América do Norte) no México amanhã.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reafirmou nesta sexta-feira (07) seu apoio ao chefe de Estado derrubado de Honduras, Manuel Zelaya, mas destacou que, apesar dos esforços de seu país, não pode "apertar um botão e reinstaurá-lo". Nos últimos dias vazou para a imprensa um ambígua carta do Departamento de Estado, afirmando que Washington apoiaria a democracia hondurenha, mas não Zelaya.