O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pode ajuizar uma ação judicial sobre o processo de reorganização escolar na rede paulista, que pretende fechar 92 escolas no estado e afetar 311 mil alunos. A movimentação de ocupação já atinge 213 escolas. Os estudantes criticam a falta de democracia estabelecida e o não diálogo do governador Alckmin com pais, alunos e professores.
O movimento de ocupação dos estudantes contra o plano do governo Alckmin de fechar 92 escolas vem ganhando cada vez mais repercussão e apoio popular. Artistas de renome da MPB como Paulo Miklos, do Titãs, Edgard Scanadurra, do Ira!, o rapper Criolo e a cantora Maria Gadú farão uma Virada Cultural neste fim de semana, em duas escolas ocupadas.
Dando sequência à onda de truculência promovida pela Polícia Militar de São Paulo, por orientação do governo Alckmin para acirrar a desmobilização do movimento de estudantes que hoje ocupam 205 escolas em todo o estado, contra o fechamento de 92 escolas, dois jovens da Escola Estadual Alves Cruz foram presos na manhã desta quarta-feira, enquanto se manifestavam pacificamente na avenida Doutor Arnaldo, região central da capital paulista.
O que era para ser uma manifestação pacífica de estudantes, que seguem resistentes ocupando 205 escolas contra o plano do governo Alckmin em fechar 92 colégios da rede estadual de ensino, teve seu desfecho alterado, com mais uma intervenção truculenta da policia militar. Os jovens, que participavam de um protesto na região central da capital paulista nesta terça-feira (1º) contra o plano de reorganização escolar, foram atacados com bombas de gás lacrimogêneo.
O uso da violência policial tem sido alvo de denúncias por estudantes que participam do movimento de ocupação das escolas contra o plano do governo do estado de São Paulo, que fechará 92 unidades de ensino em todo o estado. Já são mais de 205 escolas que aderiram ao movimento de resistência ao plano tucano. Ao Portal Vermelho, estudantes de duas escolas ocupadas contam com exclusividade relatos de abuso de autoridade, violência e até sequestro.
Por Laís Gouveia
Os estudantes que ocupam 205 escolas contra o plano de reorganização proposto por Alckmin, que pretende fechar 92 colégios, estão sendo cada vez mais coagidos a se renderem, seja pela truculência da Polícia Militar, por grupos não identificados que entram nos colégios para furtar objetos e agora, com o decreto do governador tucano lançado nesta terça-feira (1º), no Diário Oficial de São Paulo, que autoriza a transferência de professores para a implementação do plano.
Por Laís Gouveia
Vários representantes da cultura estão, durante a semana, visitando colégios para prestar solidariedade aos estudantes que ocupam mais de 200 escolas em todo o estado de São Paulo, contra a medida da privataria tucana do governo Alckmin em fechar 92 escolas da rede estadual de ensino.
Em reunião que ocorreu neste domingo (29) com 40 dirigentes de ensino, um representante da Secretaria da Educação do governo Alckmin anuncia que o decreto da reorganização escolar sairá na próxima terça-feira (1º) e lança estratégia para “isolar” e “desmoralizar” as escolas em luta, com o apoio da Polícia Militar.
Em reunião que ocorreu neste domingo (30) com 40 dirigentes de ensino, um braço direito do secretário de educação do governo Alckmin, Herman Voorwald anuncia que o decreto da “reorganização” sairá na próxima terça-feira e lança estratégia para “isolar” e “desmoralizar” as escolas em luta, com o apoio da Polícia Militar.
Em reunião que ocorreu neste domingo (30) com 40 dirigentes de ensino, um braço direito do secretário de educação do governo Alckmin, Herman Voorwald anuncia que o decreto da “reorganização” sairá na próxima terça-feira e lança estratégia para “isolar” e “desmoralizar” as escolas em luta, com o apoio da Polícia Militar.
Em reunião que ocorreu neste domingo (30) com 40 dirigentes de ensino, um braço direito do secretário de educação do governo Alckmin, Herman Voorwald anuncia que o decreto da “reorganização” sairá na próxima terça-feira e lança estratégia para “isolar” e “desmoralizar” as escolas em luta, com o apoio da Polícia Militar.
Em reunião que ocorreu neste domingo (30) com 40 dirigentes de ensino, um braço direito do secretário de educação do governo Alckmin, Herman Voorwald anuncia que o decreto da “reorganização” sairá na próxima terça-feira e lança estratégia para “isolar” e “desmoralizar” as escolas em luta, com o apoio da Polícia Militar.