Em reunião que ocorreu neste domingo (30) com 40 dirigentes de ensino, um braço direito do secretário de educação do governo Alckmin, Herman Voorwald anuncia que o decreto da “reorganização” sairá na próxima terça-feira e lança estratégia para “isolar” e “desmoralizar” as escolas em luta, com o apoio da Polícia Militar.
O Sindicato dos professores do Estado de São Paulo, (Apeoesp), irá realizar uma assembleia às 14 horas desta sexta-feira (27), no vão livre do Masp, na capital paulista. Logo após o fórum, os educadores saíram em passeata em conjunto com várias entidades do movimento social, com o “Grito pela educação pública no estado” no intuito de denunciar o desmonte educacional que os governos tucanos promovem em São Paulo e que chega no seu ápice com a proposta de fechar 92 escolas estaduais.
Seguindo na contramão à decisão tomada na segunda-feira (23) por cinco desembargadores do Tribunal de Justiça da capital paulista, que se posicionaram contrários a reintegração de posse solicitada pelo governo Alckmin, o juiz José Eduardo Marcondes Machado, da Vara da Fazenda Pública da Comarca, determinou nesta sexta-feira (27) o prazo de 24 horas para a desocupação das 17 escolas que estão sendo ocupadas no município de Sorocaba.
No Brasil, o movimento estudantil, em todos seus âmbitos de organização — seja com os representantes de classe, grêmios, uniões municipais, estaduais e nacionais — há décadas reivindica melhorias para a educação e mais politicas públicas para a juventude.
Por Camila Lanes*
Em entrevista à Rádio CBN nesta quarta-feira (25), o secretário da Educação do governo Alckmin, Herman Voorwald, afirmou que não irá dialogar com os estudantes que estão ocupados há duas semanas em seus colégios e resistem contra o plano de reorganização escolar, que pretende fechar 92 escolas no estado, mantendo a praxe dos governos tucanos da inexistente falta de democracia e diálogo.
Por Laís Gouveia
O ponto era a Encruzilhada da Barca, às duas horas da manhã, da terça-feira, 29 de outubro de 1985. Um fusca vermelho estaria parado no local como sinal. A estrada de chão ainda guardava água da chuva do dia anterior.
Por Fernanda Canofre e Gerson Costa Lopes, no site do MST
A taxa de desemprego no Brasil em setembro ficou em 4,9% e foi a menor para o mês desde 2002, quando o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) começou a coletar os dados pela metodologia atual.
A ocupação da Agropecuária Santa Mônica entra, nesta terça-feira (2), em seu segundo dia com mais de três mil famílias Sem Terras já organizadas em barracos e pequenas cozinhas. O acampamento foi batizado com o nome de Dom Tomás Balduíno, uma homenagem ao bispo emérito de Goiás que dedicou a sua vida na luta pela reforma agrária.
Mais de três mil famílias Sem Terras ocuparam na manhã deste domingo (31) a Agropecuária Santa Mônica, localizada entre os municípios de Alexânia, Abadiânia e Corumbá (GO). A fazenda, registrada no nome do senador Eunício Oliveira, é um complexo de mais de 20 mil hectares e autodeclaradas improdutivas.
João Batista Lemos foi um dos fundadores e ex-presidente da Associação União e Luta dos Moradores do Centre Ville, de Santo André, SP, e atualmente é presidente estadual do PCdoB no RJ. Em entrevista exclusiva à Rádio Vermelho, durante a comemoração de 32 anos da ocupação, no último sábado (9), Batista contou toda a história do bairro que foi a primeira ocupação de casas na época da ditadura militar.
Por Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho
Nesta terça-feira (05), cerca de mil famílias de trabalhadores do Movimento do MST e do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB) ocuparam quatro fazendas nas regiões Norte, Sul e região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Cerca de 300 famílias do MST ocupam, desde domingo (03), a Fazenda Três Pinheiros, localizada no km 08 da DF-110, em Planaltina, no Distrito Federal (DF).