“O golpismo está arrebatando direitos trabalhistas e políticos. O povo não ficará sem Lula ", disse o prêmio Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquivel, em sua conta no Twitter. O ativista argentino classificou a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como um "golpe eleitoral" do "partido judicial", representado pelo juiz Sergio Moro, contra a democracia brasileira.
“A sentença contra Lula, publicada pelo juiz Sergio Moro nesta quarta-feira (12), foi dada mesmo sem nenhuma prova contra o ex-presidente, respeitado em todo o mundo, visando apenas atacar a esquerda e influenciar nas eleições de 2018.” A avaliação é do deputado federal Chico Lopes (PCdoB-CE), para quem a decisão já era esperada, diante do histórico de um juiz que “age fora da realidade e das próprias leis, atuando politicamente e de forma extremamente parcial”.
O líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), disse, nesta quarta (12), que a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo juiz Sérgio Moro é uma decisão “parcial e nitidamente política”.
A Polícia Federal anunciou e a imprensa repercutiu com grande alarde nesta quinta-feira (6), que encerrou a força-tarefa que atuava exclusivamente na Operação Lava Jato em Curitiba. Em nota, a direção da PF informou que a mudança já estava prevista e que, além do grupo que atuava na Lava Jato, será dissolvida também a equipe destacada para a Carne Fraca. Ambos os grupos passarão a integrar a Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas (Delecor).
Sem estar na Riviera Francesa, nem nas Ilhas Canárias, mas assim mesmo, como se dizia antigamente, suficientemente chique – depois que o rei dom Luís I ali fixou sua residência de verão na segunda metade do século 19 –, a praia do Estoril, ao sul de Lisboa, é razoavelmente badalada para sediar encontros de gente que por um ou outro motivo é suficientemente “badalável”, ou está interessada, por um motivo ou outro, a passar a se badalar também.
Por Mauro Santayana*, em seu blog
O relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Edson Fachin, decidiu que a apuração envolvendo o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega baseada na delação da Odebrecht não tem como foro a Justiça Federal de Curitiba.
O Supremo Tribunal Federal (ST) retomou nesta quarta-feira (28) o julgamento que trata da delação premiada dos empresários da JBS. O primeiro a votar foi ministro Gilmar Mendes, sendo o primeiro a divergir do voto do mistro relator Edson Fachi, e dos demais 6 ministros que seguiram o relator.
A delação premiada se tornou tão popular que se perguntarmos para 10 pessoas na rua, 9 vão saber o que é. Mas esse instituto jurídico, que se transformou no principal instrumento de sustentação das acusações da Lava Jato, tem sido alvo de críticas de diversos especialistas por considerarem que o Ministério Público Federal e o próprio juiz Sérgio Moro dão uma vitaminada nas delações para transformar indícios em provas e, assim, condenar os acusados.
O juiz Sérgio Moro, da 13ª vara Federal de Curitiba, sentenciou o ex-ministro Antonio Palocci a uma pena de 12 anos e dois meses de prisão, nesta segunda-feira (26), por crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
A Operação Lava Jato caminha na contramão da governança e da jurisprudência internacional e presta um desserviço ao Brasil jogando água no moinho daqueles que só repetem monotonamente feito uma cantilena.
Por William Nozaki*
A delação premiada se transformou no principal instrumento das investigações da Operação Lava Jato. Instituída pela lei 12.850/2013, que define a organização criminosa, ela prevê o perdão judicial ou a redução da pena em até 2/3 da pena privativa de liberdade ou substituída por restritiva de direitos, desde que o delator contribua para a identificação dos coautores e partícipes da organização criminosa e das infrações por eles praticadas, além de fornecer documentos que comprovem a infração.
Em entrevista por vídeo ao blog O Cafezinho, o senador Roberto Requião (PMDB) fez uma análise da atuação da Operação Lava Jato e afirmou que as investigações prestaram, sim, um serviço positivo ao Brasil, mas a operação acabou saindo dos trilhos e agora virou instrumento de destruição do Estado nacional.