Diante da prisão do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB), nesta quinta-feira (17), o senador Romero Jucá, presidente da legenda, correu para dizer que o partido “não se afeta” com a prisão. Diferentemente do que fazem contra o PT, Juca disse que não vai “personalizar nem no partido, nem no Rio de Janeiro”.
A Polícia Federal prendeu, nesta quinta (17), o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB). Ele é alvo de uma operação que apura desvios em obras do governo estadual.
Calma, doutores, eu não os chamei de "foras da lei", de bandidos. Está no singular, reparem. Disse só o que está em O Globo, ao noticiar que os procuradores da República da tal Força Tarefa da Lava Jato querem ficar fora da lei que disciplinaria os crimes de abuso de autoridade.
Por Fernando Brito*, no Tijolaço
Depois dos documentos vazarem, como de praxe, para a grande mídia, o juiz federal Sérgio Moro mandou a Polícia Federal retirar o nome do ministro Dias Toffoli do relatório 744/2016 que contém a análise de material apreendido com o economista Maurício Bumlai, filho do pecuarista José Carlos Bumlai.
A jornalista Cláudia Cruz, mulher do deputado cassado Eduardo Cunha, será interrogada no processo que responde na Lava Jato pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas., nesta quinta-feira (16), às 14 horas, na sede da Justiça Federal em Curitiba. Ela é acusada de ser beneficiária das contas secretas de Cunha na Suíça.
Delatores da Operação Lava Jato que teriam omitido informações, propositalmente ou não, serão convocados a prestar novos depoimentos nas próximas semanas. Entre eles estão executivos da Camargo Correa, Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez.
O vídeo "Destruição a jato", publicado no Youtube aborda as consequências econômicas da Operação Lava Jato, acusada de violações de direitos e partidarização. "É um balanço cru e explícito do que o Brasil ganhou e perdeu com estes dois anos em que a Operação Lava jato passou a ser – à frente de tudo, da economia, do emprego, da vida humana – a reitora da existência dos brasileiros", diz Fernando Brito, editor do Tijolaço.
O chefe do Ministério Público Federal (MPF), Rodrigo Janot, Procurador-geral da República, defendeu em entrevista coletiva nesta sexta-feira (11), a criança de um tribunal de exceção para julgar políticos. Janot endossou a proposta aventada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.
Para o antropólogo John Comaroff, professor na Universidade Harvard, é um dos pesquisadores da chamada "lawfare" – o uso da lei para fins políticos – disse que a Operação Lava Jato viola a lei para criar "presunção de culpa" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Preso desde 19 de outubro, o deputado cassado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) chamou Michel Temer (PMDB), seu aliado no golpe, o ex-ministro Henrique Alves (PMDB-RN), entre outras figuras públicas, como testemunhas de defesa no processo que responde no âmbito da Operação Lava Jato em Curitiba. Além dos amigos de cúpula do PMDB, Cunha também elencou o ex-presidente Lula.
Não bastassem a recessão brasileira, a crise mundial, a privatização e a desnacionalização impulsionadas pelo ministro das Relações Exteriores, José Serra, e pelo presidente da Petrobras, Pedro Parente, e ainda a austeridade mais longa do mundo da PEC 241, chancelada pelo presidente Michel Temer, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles e a maioria da Câmara, o País sofrerá por mais um ano os prejuízos da desarticulação da sua principal cadeia produtiva, a de óleo e gás.
Por Carlos Drummond
A seletividade das investigações da Lava Jato ganhou mais um elemento. Enquanto as "investigações" tratavam de pessoas ligadas ao PT, o vazamento de informações era quase que diário. Segundo o próprio ex-presidente Lula, as "denúncias" rederam mais de 14 horas de noticiário no Jornal Nacional para para falar dele. Agora, o juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, guarda a sete chaves as informações obtidas pela lista da Odebrecht.