Romero Jucá é um dos sete ministros do gabinete dos sem voto de Michel Temer com inquérito de investigação aberto na Lava Jato. Ele ocupa a pasta do Planejamento mesmo com seis inquéritos de investigação abertos contra ele no Supremo Tribunal Federal.
Trecho da conversa gravadas entre Romero Juca, ministro do gabinete de Michel Temer, e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, cita novamente o "esquema" do senador tucano, Aécio Neves (PSDB-MG). A conversa foi divulgada nesta segunda-feira (23) pelo jornal Folha de S. Paulo
O jornal Folha de São Paulo publica nesta segunda-feira (23) trechos de uma conversa telefônica entre Romero Jucá, ocupante do Ministério do Planejamento, e Sérgio Machado, ex-presidente da Petrobras, em que os dois, citados na operação Lava Jato, discutem sobre a necessidade de afastar a presidenta Dilma para por fim as investigações. Jucá chega a afirmar: “Tem que mudar o governo pra poder estancar essa sangria”.
O deputado André Moura (PSC-SE) anunciou nesta quarta-feira (18) que ocupará o posto de líder do "governo" Temer na Câmara dos Deputados. Ninguém melhor para "representar" um governo ilegítimo e usurpador. André Moura tem um currículo "invejado". É acusado na Operação Lava Jato, réu em processo de tentativa de assassinato, foi condenado por quatro vezes pelo TCU, réu em três ações no STF.
Citando a Constituição, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, afirmou nesta terça-feira (17), que os ministros nomeados por Michel Temer, que ocupa à presidência, e citados na Operação Lava Jato não estão impedidos de exercer a função.
Os que hoje usurpam o governo da presidenta Dilma Rousseff adotaram, com apoio da mídia, um discurso falso de combate à corrupção. Em entrevista, Alexandre de Moraes, ministro da Justiça de Michel Temer, chegou a dizer que no governo Dilma a corrupção era endêmica e que “na Petrobras, não foi um ou outro servidor que se desviou”, mas “a estrutura da empresa”, o que para ele “é totalmente diferente”.
Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal, segue cancelando as investigações contra o senador e presidente do PSDB, Aécio Neves (MG). Depois de arquivar a coleta de provas em documentos e arquivos apreendidos na Operação Lava Jato para apurar o envolvimento de Aécio em duas denúncias diferentes, agora foi a vez do cancelamento dos depoimentos do senador e de testemunhas relacionadas aos casos.
Nesta quinta, 12, o Presidente Interino Michel Temer anunciou sua equipe de Ministérios, com 21 homens divididos para os cargos. Entre eles, pessoas de seu círculo íntimo que estarão à frente de pastas importantes como a Secretaria de Governo e o Turismo, assumida por Geddel Vieira Lima e Henrique Alves, respectivamente. No entanto, a depender do precedente do Supremo Tribunal Federal, o recente time de ministros pode estar prestes a passar por mudanças.
Em pronunciamento à Nação nesta quinta-feira (12), a presidenta Dilma Rousseff reafirmou que o seu afastamento é uma fraude jurídica e política. “Não cometi crime de responsabilidade. Não há razão para o processo de impeachment. Não tenho contas no exterior. Nunca recebi propinas. Jamais compactuei com a corrupção”, disse a presidenta.
Lideranças políticas e sociais dos mais diversos setores têm apontado que um dos objetivos do golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff e a democracia era o de barrar as investigações da Operação Lava Jato – que até agora só mirou o PT. Nesta quarta-feira (11), o Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou que o ministro Gilmar Mendes será o relator do processo que pede a abertura de inquérito para investigar o senador e presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), sobre corrupção a Furnas.
Em nota divulgada à imprensa, os advogados da família do ex-presidente Lula informaram que entraram com ações de reparação de danos morais contra os vazamentos das conversas telefônicas feitas com autorização do juiz Sérgio Morro e interceptadas pela Polícia Federal.
O deputado estadual Rogério Correia (PT-MG) saudou a decisão da Procurador-geral da República, de pedir abertura de inquérito ao Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar políticos citados na delação premiada do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), dentre eles o senador Aécio Neves (PSDB-MG). "Até que enfim a PGR resolveu investigar o Aécio!", disse.