O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou ao Supremo Tribunal Federal a abertura de inquérito contra o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG). A solicitação, baseada na delação premiada do senador Delcídio Amaral, tem como objetivo apurar eventuais crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro relacionados ao esquema de propina em Furnas.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki enviou para o juiz Sérgio Moro as citações feitas pelo senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), em seu acordo de delação premiada, que apontam o pagamento de propina em um projeto da Petrobras, referente à compra de máquinas da empresa Alstom, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Mais uma vez o ex-governador do Ceará, Cid Gomes (PDT), foi alvo da imprensa ao fazer declarações polêmicas. Ele foi gravado por um de seus "amigos" em sua festa de aniversário, comemorado em sua cidade natal, Sobral (CE), neste sábado (30). No áudio, "vazado" para jornalistas, Cid teria dito que, se o nome dele surgir entre os investigados da Lava Jato, Teori Zavascki é "corno", Janot, é "ladrão" e Sérgio Moro é "picareta".
Em depoimento ao Conselho de Ética da Câmara, nesta terça-feira (26), o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, confirmou aos deputados que repassou pagamentos de propina a Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Casa. A declaração endossa o que Baiano disse em depoimento de delação premiada.
Em depoimento ao Conselho de Ética da Câmara, o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, confirmou aos deputados que repassou pagamentos de propina ao Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Casa. A declaração endossa o que Baino disse em depoimento da delação premiada.
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta segunda-feira (25) abertura de mais dois inquéritos sobre o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Com isso, Cunha passa a responder a quatro inquéritos e uma ação penal.
Além de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, réu na Lava Jato, as investigações preocupa outros golpistas. Entre eles, Eduardo Alves e Geddel Vieira Lima, ambos ex-minsitros e cotados para assumir o gabinete dos sem voto de Michel Temer.
A operação abafa após a aprovação do golpe contra o mandanto da presidenta Dilma Rousseff está correndo solta. Além da tentativa escancarada de tentar anistiar a corrupção do presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), os tucanos atuam nos bastidores para tentar mudar a delação do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) e retirar do depoimento as citações que apontam o envolvimento do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG).
No dia 2 de dezembro de 2015, o Conselho de Ética da Câmara dos deputados aprovou por 11 votos a 9 o parecer pela continuidade do processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Naquela data os jornais já apontavam a chantagem de Cunha contra a presidenta Dilma Rousseff e diziam que o presidente da Câmara ameaça retalhar com a abertura do processo de impeachment.
Em meados de junho e julho de 2011, o pai do empresário Raul Pernambuco Júnior, da Carioca Engenharia, e um executivo da empresa reuniram-se com Léo Pinheiro, da OAS, e Benedicto Junior, da Odebrecht, no Hotel Sofitel, em Copacabana. Naquele dia, definiram detalhes de como iriam repassar a propina de R$ 52 milhões – o estimado de 1,5% do total da aquisição dos Cepac's, pelo Fundo de Investimento do FGTS – a Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O ex-senador do PTB, Gim Argello foi preso preventivamente nesta terça-feira (12), em Brasília, na 28º fase da Operação Lava Jato, sob suspeita de ter recebido propina em troca de sua atuação política em CPI's que investigavam a Petrobras, informou o Ministério Público Federal do Paraná (MPF-PR). Ele foi líder do PTB no Senado, mesmo partido do relator Jovair Arantes, que teve parecer aprovado pela Comissão de Impeachment na Câmara dos Deputados na noite desta segunda-feira (11).
“O golpe precisa de espetáculo”, declarou o jornalista Breno Altman, um dos convidados ao ato da categoria em defesa da democracia realizado nesta quinta-feira (7) no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. No dia 1º de abril, o jornalista foi vítima de um mandato de condução coercitiva e de busca e apreensão na casa em São Paulo, realizado pela Operação Lava Jato.