O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), identificou R$ 169,4 mil em depósitos em dinheiro sem identificação dos depositantes em contas bancárias do senador e presidente nacional do DEM, José Agripino Maia (RN).
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso determinou nesta quarta-feira (7) abertura de inquérito para investigar o senador José Agripino Maia (RN), presidente nacional do DEM, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O juiz federal Sergio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato, encaminhou, ao Supremo Tribunal Federal os processos e a investigação relacionados a suposto esquema de propina nas obras da Usina de Angra 3, da Eletronuclear. A remessa dos autos à corte foi uma determinação do ministro Teori Zavascki, do STF.
A Controladoria-Geral da União (CGU) pediu ao juiz federal Sérgio Moro, por meio de ofício, acesso irrestrito aos documentos e inquéritos da Operação Lava Jato. Moro já havia autorizado, no ano passado, que a CGU compartilhasse os dados obtidos por meio das investigações do esquema de corrupção que atuava na Petrobras.
“Quando o terror invade um povo, transforma muitas vezes um pusilânime num herói”, disse o ex-presidente Getúlio Vargas. A história se repete e o que estamos assistindo nos meios de comunicação é a construção de vilões e heróis diante de uma farsa maniqueísta.
Por Clovis Francisco do Nascimento Filho*
O Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (23), decidiu retirar da 13ª Vara do Paraná a condução das investigações sobre hipotéticos pagamentos de propina pela Consist, empresa de São Paulo, à senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Outros inquéritos – que como este não se ligam diretamente à Petrobras – poderão receber este mesmo veredito.
Por Adalberto Monteiro*
Seguindo as leis processuais e numa ação cotidiana da corte, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (23) pelo desmembramento das investigações da Operação Lava Jato. A medida tem como objetivo tirar casos que não tenham conexão com os desvios na Petrobras, para que sejam investigados por outros juízes.
O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) reagiu às declarações de um dos procuradores da Lava Jato, Carlos Fernando dos Santos Lima, afirmando que há uma estratégia em curso para criminalizar o PT e o ex-presidente Lula.
O primeiro recurso da Lava Jato, do juiz Sergio Moro, julgado pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, derrubou a pena de quatro anos de prisão fixada ao gerente do posto que originou o nome da operação. O colegiado, por maioria, avaliou não haver provas de que André Catão de Miranda participou por conta própria de movimentações financeiras ilegais.
Inacreditável, porém reveladora, a entrevista do procurador Carlos Fernando Lima – apontado como “cabeça” da turma de procuradores da Operação Lava Jato – dizendo que a investigação está ameaçada pelo fato de o ministro Teori Zavascki ter redistribuído a investigação sobre a senadora Gleisi Hoffman por não ver nela conexão com os desvios na Petrobras.
Por Fernando Brito*, no Tijolaço
Na condição de vítima, a Petrobras se tornou a principal prejudicada das investigações da Operação Lava Jato. Sob a fachada de combate à corrupção, as investigações se transformaram em instrumento de uma campanha de ataque à imagem e às atividades da estatal com o objetivo de promover um desmonte da principal empresa brasileira e uma das maiores do mundo na exploração de petróleo.
No interior do Congresso Nacional foi lançado um chamado “comitê pró-impeachment”. Entre suas tarefas está a de encontrar uma razão que legalize a retirada de Dilma Rousseff da Presidência da República. Em um ambiente onde levas de pessoas são presas ou postas em suspeição por terem sido citadas na Operação Lava Jato, o nome da presidenta permanece incólume.
Por Haroldo Lima*