Em depoimento nesta quinta-feira (26) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras da Câmara dos Deputados, a ex-presidenta da estatal Graça Foster disse que os desdobramentos da Operação Lava Jato fazem bem à empresa. Ela acrescentou que as investigações estão mudando o país e representam uma lição "que não vai ser esquecida nunca mais".
Em depoimento na CPI da Petrobras, nesta quinta-feira (26), a ex-presidente da estatal Graça Foster disse que o esquema de corrupção "se formou fora da Petrobras" e saiu em defesa da empresa, dizendo que é preciso combater e punir os corruptores. "Privatizar a Petrobras e deixar os corruptos lá dentro não faz sentido. Manter a Petrobras e também deixar os corruptos, não faz sentido", disse.
“Os três senadores de oposição, Sérgio Guerra (PSDB-PE), Álvaro Dias (PSDB-PR) e ACM Júnior (DEM-BA) deixaram a CPI acusando a Petrobras de comandar uma operação abafa”. Assim o jornal Folha de S. Paulo noticiou, no dia 11 de novembro de 2009, a saída da oposição, PSDB e DEM, da CPI criada na época para investigar a estatal. Segundo relatório divulgado ontem pelo novo herói nacional, juiz Sérgio Moro, a saída custou R$ 10 milhões, pagos pela empreiteira Queiroz Galvão.
Nesta quinta-feira (26), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recebeu petição oferecida pelo Sindicato dos Advogados de São Paulo (SASP), que questiona o engavetamento do caso que envolve o senador Aécio Neves (PSDB-MG), na Operação Lava-Jato.
O juiz Sérgio Moro foi, como se sabe, homenageado pelas organizações Globo como personalidade do ano no prêmio Faz a Diferença, honraria que recebeu por ser um magistrado imparcial e rigoroso, sendo apenas mera coincidência um eventual alinhamento de suas decisões com os desejos deste poderoso grupo de comunicação.
O juiz federal Sérgio Moro aceitou nesta segunda-feira (23) denúncia contra 27 investigados na Operação Lava Jato. A ação penal inclui o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e o ex-gerente da estatal Pedro Barusco, além de outros investigados na décima fase da operação, deflagrada semana passada. A partir de agora, os envolvidos serão chamados a prestar depoimento, poderão apresentar defesa e indicar testemunhas.
O deputado estadual Rogério Correia (PT-MG) repudiou, com veemência, a nota divulgada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), em que ele define a chamada 'lista de Furnas' como uma "uma das mais conhecidas fraudes políticas do país".
Em depoimento na CPI da Petrobras, nesta quinta-feira (19), o ex-diretor de serviços da estatal Renato Duque exerceu o seu direito constitucional de permanecer em silêncio, apenas se manifestou para afirmar que sua mulher nunca se encontrou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou com o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.
A oposição gosta de dizer que "quem não deve, não teme", mas pelo jeito esse ditado não vale para o senador tucano Antonio Anastasia (PSDB-MG), que antes mesmo das investigações se aprofundarem, pediu o arquivamento do inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da Operação Lava Jato.
O juiz Sérgio Moro autorizou que as provas da atuação do doleiro Alberto Youssef nos esquemas das obras do monotrilho de São Paulo, o chamado trensalão tucano, sejam compartilhadas com o Ministério Público paulista, nesta terça-feira (17).
O candidato tucano derrotado nas urnas Aécio Neves (PSDB) recebeu doações de seis construtoras investigadas na Lava Jato (Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, OAS, Odebrecht e Queiroz Galvão), que somadas ultrapassam R$ 34 milhões. Mas para a mídia hegemônica isso é doação legal. Propina é só quando o PT recebe.
Por Dayane Santos
O deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP), secretário de Agricultura e Abastecimento do governador Geraldo Alckmin (PSDB), admitiu à Justiça Federal ter recebido doação de R$ 150 mil da UTC na campanha eleitoral de 2014.