O ex-presidente Lula e empresas citadas na reportagem “Empreiteiras da Lava Jato pedem ajuda política a Lula”, manchete do alto da 1ª página do Estadão desta sexta-feira (20) desmentem que teriam se reunido para tratar da operação em curso na justiça e na área da Polícia Federal (PF), que apuram denúncias relacionadas à Petrobras.
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (20), a presidenta Dilma Rousseff rebateu os ataques contra a Petrobras e afirmou que os empresários devem ser investigados, mas a punição a empresas não pode gerar risco de desemprego.
Como o ministro José Eduardo Cardozo havia informado em nota, receber advogado ou qualquer cidadão para tratar de assuntos particulares é um dever de qualquer servidor público. O que o juiz Sergio Moro classificou como “intolerável” e “reprovável” está previsto no Decreto 4.334, de 2002, do presidente tucano Fernando Henrique Cardoso.
A manchete da página três de O Globo desta quinta-feira (19), "Moro denuncia ‘interferência’ ", é mentirosa. Para desmascará-la não é preciso muito esforço: basta ler a própria matéria. Os demais jornalões e veículos da mídia hegemônica, com poucas nuances, repetem a mesma mentira.
Por meio de nota divulgada nesta quarta-feira (18), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, rebateu as críticas do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, que classificou como “intolerável” o fato de advogados de executivos investigados na Operação Lava Jato procurarem o ministro.
Bem medidas as coisas, o ataque de Joaquim Barbosa e Sergio Moro ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, é um ato que tenta afrontar a autoridade da presidenta Dilma Rousseff.
Por Paulo Moreira Leite*, publicado em seu blog
A assessoria de imprensa do ex-ministro José Dirceu divulgou nota em que rebate a reportagem publicada no Estadão desta terça-feira (17). Segundo a nota, a matéria "procura, sem qualquer razoabilidade jornalística, associar o ex-ministro José Dirceu ao esquema assumido pelo engenheiro Pedro Barusco para recebimento de recursos ilícitos no exterior".
O Ministério da Justiça publicou, no domingo (15), uma nota à imprensa esclarecendo sobre a audiência realizada com advogados da empresa Odebrecht. Segundo a manifestação do órgão, a reunião estava registrada em agenda pública e em ata específica, logo não havia nenhuma ilegalidade ou irregularidade no encontro.
A operação Lava Jato poderá ser invalidada se, no futuro, ficar caracterizado que as investigações foram sustentadas sobre violações de direitos e abusos. A opinião é do jurista Pedro Serrano, professor de mestrado e doutorado em Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Já são 13 os delatores premiados que municiam de informações a operação Lava Jato, da Polícia Federal. Beneficiados por acordos que acenam com penas menores e uma série de regalias, entre elas a liberdade sem incômodos nesta fase de depoimentos, esses delatores têm espalhado versões para fatos criminosos que vão levantando uma série de desmentidos.
Por Marco Damiani, publicado no Brasil 247
O deputado Paulão (PT-AL) criticou, em plenário, esta semana, o que chamou de manipulação da Rede Globo para blindar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o PSDB, no caso da operação Lava Jato, da Polícia Federal. A denúncia dele foi baseada em nota publicada pelo jornalista Luiz Nassif, que revelou, no final de semana, o conteúdo de um e-mail enviado a jornalistas da emissora.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo acatou a representação do PT ao Ministério da Justiça e pediu que a Polícia Federal dê explicações sobre a linha de condução da Operação Lava Jato, tanto por parte da corporação quanto sobre o que há de conhecimento a respeito da atuação do Ministério Público Federal.