As eleições do último domingo marcaram o encerramento de um ciclo no país. A vitória eleitoral de forças políticas com visão ultraliberal na economia, ultraconservadora nos costumes e com viés autoritário na política projeta dias difíceis para a Nação e o povo. Mais do que nunca, será fundamental a conformação de uma oposição ampla, coesa, aguerrida e qualificada, seja no parlamento, nos movimentos populares ou na academia.
Por Orlando Silva*
Após a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República, líderes do PCdoB, PDT e PSB têm se reunido para articular a formação de um bloco de oposição na Câmara. Para o líder comunista, deputado Orlando Silva (SP), a oposição deve buscar coesão e evitar “hegemonismos”.
Por Christiane Peres
A próxima semana será marcada pelo início da tramitação, pelo Congresso Nacional, das duas medidas provisórias (MPs) encaminhadas pelo Executivo à Casa, na última segunda-feira (30) e que tratam de mais iniciativas impopulares que já estão sendo criticadas por deputados e senadores da oposição.
Após várias manobras do governo, ihnclusive a troca de titulares da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) fabricando um relatório que rejeita a denúncia da Procuradoria-Geral da República por corrupção passiva, Michel Temer disse nesta terça-feira (1º/8), que a oposição quer "destruir" o parecer que salva sua pela.
O governo, por meio do ministro da Casa Civil Eliseu Padilha, disse ter “absoluta certeza” de que o plenário da Câmara dos Deputados vai rejeitar a denúncia contra Temer, apresentada pela Procuradoria-Geral da República, por corrupção passiva, na sessão marcada para o próximo dia 2 de agosto.
Em protesto contra a reforma trabalhista, as senadoras Vanessa Grazziotin (PCdoB), Fátima Bezerra (PT-RN) e Gleisi Hoffman (PT-PR) ocuparam a mesa como forma de resistir ao retrocesso proposto pelo governo de Michel Temer.
Líderes do PCdoB, PT, Minoria e PDT, além de parlamentares da Rede e do PSol, criticaram o “ar de normalidade” que governistas querem impor na Câmara e repudiaram ataques de Michel Temer ao procurador-geral da República em pronunciamento pós-denúncia por corrupção passiva.
Por Christiane Peres
Em dia de votação dos destaques ao texto da Reforma da Previdência nesta terça-feira (9), a população mais uma vez foi impedida de entrar na Câmara dos Deputados e parlamentares da Oposição fizeram protesto na Casa. Desde cedo, a polícia fechou os acessos à Câmara, deputados progressistas criticaram o fechamento da Casa e pediram, em vão, que a comissão suspendesse seus trabalhos.
Parlamentares da oposição rejeitam o nome do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, como candidato à vaga deixada pelo ministro Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal (STF). “Não tem a menor condição. Apesar de muito estudo, é uma pessoa em descompasso com a democracia”, afirmou o líder do PT na Câmara, deputado Carlos Zarattini (SP).
Os líderes da oposição no Congresso se reúnem, às 18 horas desta segunda-feira (28), para discutir a votação do projeto de combate à corrupção e o contexto político atual. Eles não querem que a demissão do ex-ministro Geddel Vieira Lima ponha fim à crise política que envolve a participação do presidente ilegítimo de Michel Temer no episódio de tráfico de influência dos ex-ministros e do próprio Temer.
Os senadores que compõem o bloco de oposição à gestão Temer apresentaram na tarde desta terça-feira (8), uma proposta alternativa à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2016 – PEC 241 na Câmara –, apelidada pela oposição de "PEC da Maldade". Para eles, a proposta apresentada na "PEC 55 vai na contramão das melhores regras fiscais existentes hoje na economia mundial".
Parceiro de primeira linha do governador Rui Costa (PT), o presidente do PSD na Bahia, Otto Alencar, antecipa seu voto contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, e atribui o processo a questões políticas, classificando os que são favoráveis como "oportunistas".