O genocídio de Israel contra o povo palestino deve cessar, já basta de tanta opressão e mortes de pessoas, reclamaram hoje vítimas da agressão israelense no 17º Festival Mundial da Juventude e dos estudantes na África do Sul.
O Brasil tem capacidade de influir no Oriente Médio, e seu envolvimento crescente na região é bem-vindo. A opinião é do ex-presidente dos EUA, Jimmy Carter (1977-1981). Ele elogiou a iniciativa do governo brasileiro de reconhecer o Estado palestino e exortou outros países a fazerem o mesmo.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou que, nesta semana, o país vai reconhecer a Palestina como Estado independente, decisão já tomada por Brasil, Uruguai e Argentina. Outros países, como Equador, Paraguai e Peru também devem seguir os mesmos passos, informaram fontes oficiais da Palestina.
Em tom provocativo e fora das normas diplomáticas, o vice-chanceler israelense Danny Ayalon expressou nesta terça-feira (14) de maneira oficial a sua “decepção” e “mal-estar” diante das decisões adotadas dias antes (3 e 6 de dezembro) pelos governos do Brasil e da Argentina de reconhecer um Estado palestino independente nas fronteiras de 1967 (ao que se somará o Uruguai no primeiro semestre de 2011).
A Câmara de Representantes dos Estados Unidos (Câmara dos Deputados) aprovou na noite de quarta-feira uma resolução que condena as medidas unilaterais que declaram ou reconhecem um Estado palestino, sob o pretexto de promover uma solução negociada ao conflito entre israelenses e palestinos.
A Organização das Nações Unidas reiterou nesta terça (15) sua rejeição à construção de assentamentos israelenses nos territórios ocupados e deixou aos Estados Unidos a tarefa de retomar contatos entre Tel Aviv e a Autoridade Palestina.
Dezenas de milhares de militantes e simpatizantes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) encheram as ruas da Faixa de Gaza nesta terça-feira (14) para presenciar um comício de apoio ao grupo islâmico no dia de seu 23º aniversário.
O bloqueio de Israel ao território palestino da faixa de Gaza, iniciado em 2007 sob o pretexto de impedir a entrada de armas para os guerrilheiros da resistêjncia à ocupação, dificulta o atendimento médico aos moradores da região, afirma a ONG internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) em relatório divulgado nesta terça-feira (14).
A bandeira do Brasil virou “arma” de protesto no Oriente Médio. Vigiado por militares de Israel, um palestino empunhou a bandeira brasileira na sexta-feira (10) no vilarejo de Bilin, perto de Ramallah, em uma manifestação contra a barreira que separa a Cisjordânia do território israelense.
Em 8 de outubro deste ano, um vídeo flagrou um carro israelense atropelar duas crianças palestinas. O incidente ocorreu no bairro de Silwan, onde a maioria palestina resiste a invasão de colônias insralenses. Nas imagens, um garoto foi atingido de lado e outro de frente, lançando-o no ar. O carro não parou para prestar socorro. O episódio marcou o tensionamente na região, que agora tenta um acordo de paz que esbarra na recusa de Israel.
Carrion relatou situação do povo palestino e os conflitos com Israel.
O Brasil anunciou o reconhecimento de um Estado palestino nas fronteiras existentes antes da Guerra dos Seis Dias de junho de 1967. O reconhecimento do estado da Palestina é a melhor maneira de tirar do estancamento as negociações de paz, buscar a estabilidade na região e aliviar a crise humanitária por que passa boa parte do povo palestino. Ao mesmo tempo Brasília condena quaisquer atos terroristas, praticados sob qualquer pretexto.
Por Max Altman*