Passado o prazo das negociações entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina (ANP), as diversas reuniões dos últimos nove meses não trouxeram qualquer resultado pelo fim da ocupação. O aumento da violência e o recorde alcançado pelo governo israelense na construção de colônias estão entre os focos do documento divulgado na terça-feira (29) pelo Departamento de Assuntos das Negociações, da Organização para a Libertação da Palestina.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
José Reinaldo, editor do Portal Vermelho, em sua coluna “Ponto de Vista”, trata sobre os focos de tensão e guerra na atual conjuntura geral em que o imperialismo fomenta cada vez mais guerras e golpes para continuar avançando com seu autoritarismo. “A tensão no leste da Ucrânia está chegando a um ponto elevado”, afirmou.
A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) anunciou a candidatura a mais 63 convenções internacionais, nesta segunda-feira (28). A decisão foi tomada no domingo (27), após o anúncio feito por Israel sobre a suspensão das negociações. O enviado especial dos EUA, Martin Indyk, deixou a região, e o chanceler estadunidense, John Kerry, que se apresenta como mediador, alertou o aliado de que Israel “pode se tornar um Estado de apartheid”.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
No campo, a principal preocupação dos jogadores de futebol é (ou deveria ser) vencer. Contudo, para os atletas palestinos, é mais importante manter a integridade física e ter seus direitos humanos respeitados. Em entrevista ao Vermelho, que esteve na Cisjordânia no final de março, o presidente da Federação Palestina de Futebol e o capitão da seleção denunciaram as constantes violações de Israel contra os esportistas.
Para começar, é óbvio que a reconciliação é um assunto dos palestinos e ninguém tem o direito de vetá-la, já que nós, palestinos, não interferimos nos assuntos internos de outros países. Sabemos de antemão que os israelenses buscam qualquer pretexto para fazer fracassar as negociações colocando a culpa nos palestinos.
Por Mohamed Odeh*, especial para o Vermelho
Nesta quinta-feira (24), após uma reunião de 6h, o Gabinete de Segurança de Israel decidiu suspender definitivamente as negociações de paz com os palestinos e cumprir as ameaças de sanções econômicas à Autoridade Palestina. Trata-se de uma resposta oficial à reconciliação entre os partidos políticos Hamas, de orientação islâmica, que governa a Faixa de Gaza, e Fatah, que está à frente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) no governo da Cisjordânia.
Logo após o anúncio de um acordo de reconciliação entre os palestinos, na manhã desta terça-feira (23), o governo israelense reagiu: cancelou uma reunião marcada para o mesmo dia, entre a sua delegação diplomática e a da Autoridade Palestina. Nos últimos dias, a tentativa de Israel de barrar a reconciliação palestina incluiu advertências e ataques aéreos à Faixa de Gaza, também registrados nesta terça, quando foram relatados cerca de 10 feridos.
A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e o partido islâmico Hamas, que governa a Faixa de Gaza, assinaram o esperado acordo de reconciliação nesta quarta-feira (23), para finalizar o período de sete anos de divisão entre os principais partidos políticos palestinos. Em declarações à imprensa local, representantes disseram que as delegações trabalharam como “um time” nas diversas reuniões e que a data para eleições gerais já foi discutida.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
No campo, a principal preocupação dos jogadores de futebol é (ou deveria ser) vencer. Contudo, para os atletas palestinos, é mais importante manter a integridade física e ter seus direitos humanos respeitados. Em entrevista ao Vermelho, que esteve na Cisjordânia no final de março, o presidente da Federação Palestina de Futebol e o capitão da seleção denunciaram as constantes violações de Israel contra os esportistas.
Por Théa Rodrigues, da Redação do Vermelho
O presidente palestino Mahmoud Abbas abordou a extensão das negociações com Israel, nesta terça-feira (22), para a qual a demarcação das fronteiras é primordial. Na política doméstica, a imprensa focou na reunião entre parlamentares da Cisjordânia com o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, nos esforços de reconciliação nacional, enquanto o governo de Israel lançou ataques aéreos ao território. O fim do prazo para os diálogos se aproxima sem resultados.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O parlamentar palestino Mustafa Barghouti foi impedido de entrar na Faixa de Gaza pela travessia de Erez, controlada por Israel, de acordo com uma fonte oficial da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), citada pela agência palestina de notícias Ma’an, nesta segunda-feira (21). Barghouti compõe uma delegação governamental que se dirige a Gaza para as conversações com o governo do território litorâneo, no contexto dos esforços pela reconciliação nacional.
Dezenas de palestinos ficaram feridos e vários foram detidos durante confrontos dentro da Esplanada das Mesquitas, ou o recinto de Al-Aqsa, onde fica mesquita mais importante da região. Forças israelenses invadiram o local na manhã deste domingo (20) e dispararam granadas de efeito moral e balas envoltas em borracha (um recurso fatal usado nos protestos e nas incursões, munições reais encapadas com borracha).