Uma nova reunião entre diplomatas palestinos e israelenses terminou em impasse na noite deste domingo (6), em Jerusalém, com a presença do enviado estadunidense para as negociações, Martin Indyk. Apesar de manter-se no caminho diplomático, a Autoridade Palestina (AP) decidiu voltar a tomar medidas no âmbito internacional e o governo israelense reagiu com ameaças, enquanto continua expandindo a ocupação sobre os territórios palestinos e acusando a AP de frustrar as negociações.
Omar Saad, um druso de 18 anos cidadão de Israel, foi preso pela sexta vez por recusar-se a servir o Exército que ocupa os territórios palestinos. “Declaro que recursarei a servir o Exército mesmo que seja preso 60 vezes”, escreveu em sua página no Facebook, no final de março, de acordo com o portal Intifada Eletrônica. Saad integra a minoria drusa (comunidade religiosa e social no Oriente Médio) que, ao contrário dos palestinos com cidadania israelense, é obrigado a servir as Forças Armadas.
Os diplomatas palestinos envolvidos nas negociações com Israel colocaram sete condições para a continuidade do processo além do prazo determinado, 29 de abril. De acordo com o portal palestino de notícias Ma’an, as condições foram anunciadas ainda durante a reunião com os diplomatas israelenses em Jerusalém, na quarta-feira (2). Já nesta quinta (3), analistas continuavam expondo os desafios estruturais na continuidade da diplomacia frente à expansão da ocupação e das agressões israelenses.
Nesta quinta-feira (3), o secretário de Estado dos EUA John Kerry é novamente rechaçado pelo papel nas conversações entre Israel e a Autoridade Palestina (AP). O jornalista israelense Barak Ravid repetiu a frase “senhor Kerry, vá para casa”, para refletir o descontentamento com a sua alegada “mediação”. Outra reunião entre as equipes dos EUA, de Israel e da AP fracassou e os palestinos preparam-se para voltar a recorrer às Nações Unidas em alternativa.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
Neste domingo (30), a Palestina comemora o Dia da Terra, data que lembra a greve geral realizada em 1976, quando o governo de Israel anunciou um plano para confiscar terras. Os palestinos resistiram, mas foram reprimidos pelo exército ocupante. O Vermelho, que está na Cisjordânia e acompanha a Missão de Solidariedade ao Povo Palestino, ouviu relatos de ativistas sobre alguns dos abusos que os palestinos ainda sofrem por parte dos israelenses.
Por Théa Rodrigues, de Ramallah para o Portal Vermelho
A delegação brasileira da Terceira Missão de Solidariedade ao Povo Palestino foi recebida na última sexta-feira (28) por Paulo Roberto França, embaixador do Brasil para a Palestina em Ramallah, na Cisjordânia. Durante a reunião, França falou sobre as iniciativas na região e ressaltou o papel do Brasil na luta pelo reconhecimento do Estado palestino.
Théa Rodrigues, de Ramallah para o Portal Vermelho
Nesta sexta-feira (28), a delegação da Terceira Missão de Solidariedade ao Povo Palestino, organizada pelo Comitê Pela Criação do Estado da Palestina, confirmou seu apoio à resistência na Palestina. A jornalista do Vermelho, Théa Rodrigues, narra os principais momentos.
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Nesta quinta-feira (27), a delegação da Terceira Missão de Solidariedade ao Povo Palestino, organizada pelo Comitê Pela Criação do Estado da Palestina, chegou à Cisjordânia trazendo representantes de entidades brasileiras. A primeira parada foi na cidade histórica de Jericó (fundada em 9.000 a.C.), onde foram recebidos pelo governador local, Majed Al-Fityani, que falou sobre a grave situação dos assentamentos israelenses na região fronteiriça.
Théa Rodrigues, de Ramallah para o Portal Vermelho
A reintegração da Crimeia após a realização de referendo levou alguns moradores de locais distantes a organizarem petição para que tais áreas sejam também reintegradas – caso do Alasca – ou integradas – caso da Faixa de Gaza – ao país.
Com o objetivo de apoiar a causa palestina pela criação de seu Estado nacional, parte, nesta terça-feira (25), do Brasil, a terceira Missão de Solidariedade à Palestina. José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho, reflete sobre o assunto.
O premiê de Gaza, Ismail Haniye, advertiu neste domingo (23) que Israel pagará caro se começa a reocupar a Faixa de Gaza, onde a tensão é crescente devido a constantes ataques. Haniye que é chefe do governo do Hamas, movimento político que governa em Gaza desde o ano 2006, respondeu a ameaça do ministro israelense das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, quem pediu recentemente que a Faixa de Gaza "volte a ser totalmente ocupada".
Após os acordos celebrados em Moscou sobre a integração da Crimeia, na versão russa do site do Centro Palestino de Informação surgiram notícias de que na Faixa de Gaza foi criado um grupo que pretende iniciar um referendo visando à incorporação na Rússia deste território palestino ocupado por Israel.