Membros das forças de segurança do Hamas, a organização islâmica palestina que governa Gaza, foram alocados neste sábado (24) na fronteira com Israel, depois da morte de um camponês por tropas de Tel Aviv.
O permanente clima de tensão no Oriente Médio – intensificado na última semana com a crise envolvendo israelenses e o Hamas na Palestina – preocupa o governo brasileiro, que considera fundamental a discussão do tema no âmbito das Nações Unidas, com respeito à posição da Liga Árabe. Uma das maiores colônias árabes do mundo vive no Brasil e a comunidade judaica também é bastante atuante no país, o que incentiva o governo a considerar o assunto entre suas prioridades.
A crise entre israelenses e palestinos ganhará mais um elemento na próxima semana, quando a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) discutirá a concessão do status de Estado observador para a Palestina. Segundo diplomatas, a mudança de status é o estímulo necessário para levar adiante a discussão sobre a criação do Estado independente da Palestina.
Foi num 29 de novembro. Reunião da ONU. 1947. Bem longe da Palestina, onde Fátima colhia azeitonas, Marta recolhia as folhas do quintal e Rachid tomava seu chá de maravia à sombra do alpendre da casa simples. Eles não sabiam, mas naquele dia estava sendo decidido seus destinos.
Por Elaine Tavares, no Brasil de Fato
A frágil trégua de menos de 48 horas em Gaza teve nesta sexta-feira (23) sua primeira violação, quando tropas israelenses mataram um camponês e feriram 10 homens na zona de Khan Younis, segundo informes médicos.
A Comissão de Relações Exteriores da Câmara divulgou nota oficial, nesta quarta-feira (21), sobre o conflito no oriente Médio. A presidenta da Comissão, deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), que assina a nota, faz um apelo “às partes para que firmem um cessar-fogo imediato e reabram as negociações que contemplem a criação do Estado Palestino com garantias de segurança para o Estado de Israel, uma solução de dois estados para dois povos.”
O ministro britânico do Exterior, William Hague, advertiu sobre uma possível retirada do apoio internacional a Israel, caso o país coloque em prática os planos de invadir a Faixa de Gaza por terra. As declarações foram dadas em meio a onda de apoio que se forma entre os ingleses de apoio e solidariedade aos palestinos.
"A decisão de pedir à Assembleia Geral da ONU que eleve o status de nossa representação é irreversível", declarou na última sexta-feira (16), o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmud Abbas.
A decisão de Israel atacar a Faixa de Gaza a poucos meses das eleições gerais é vista por setores da esquerda local como uma possível estratégia para acumular popularidade nas urnas. Políticos e imprensa se questionam se Netanyahu iniciou a operação aérea na tentativa de desviar a atenção da opinião pública de outras questões prementes, como, por exemplo, a economia e a deterioração do estado de bem-estar social.
Representantes de entidades da comunidade judaica do Rio Grande do Sul estão pressionando autoridades do governo do estado, da Prefeitura de Porto Alegre e da Assembleia Legislativa a não apoiar com cessão de espaços ou outro tipo de suporte a realização do Fórum Social Mundial Palestina Livre, que ocorrerá na capital gaúcha de 28 de novembro a 1º de dezembro.
O ministro de Relações Exteriores de Israel, o ultradireitista Avigdor Libeman, ameaça derrubar o governo do presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, e cancelar os acordos de paz de Oslo, assinados em 1993, caso a ONU (Organização das Nações Unidas) reconheça a Palestina como estado não-membro da entidade.
O governo venezuelano acompanhará o povo palestino em todas as suas lutas para o reconhecimento pleno de ter um Estado dentro da Organização das Nações Unidas (ONU), viver como nação independente e desfrutar do direito a paz, afirmou na última segunda-feira (12), o vice-presidente Executivo e chanceler da República, Nicolás Maduro.