Na tradicional mensagem de Páscoa feito da sacada central da basílica de São Pedro, em Roma, neste domingo (1º/4), o papa Francisco pediu paz na Terra Santa e disse que o conflito “não poupa os indefesos”. O Pontífice se refere aos confrontos que deixaram 16 mortos na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, elogiou o exército de Israel após os confrontos ocorridos nesta sexta-feira (30) na Faixa de Gaza, durante os quais 17 palestinos foram mortos e 1.400 feridos.
Várias organizações e líderes mundiais se solidarizaram neste sábado (31) com a Palestina e com as vítimas da repressão realizada pelas forças de segurança israelenses contra a Marcha pelo Direito de Retorno dos palestinos que ocorreu sexta-feira (30).
Ao menos 15 palestinos foram mortos nos ataques israelenses à Marcha pelo Direito de Retorno, nesta sexta-feira (3), egundo o Ministério da Saúde da Palestina. Mas esse número pode subir porque há mais de 1.400 feridos, muitos deles em estado grave. O órgão estatal declarou emergência e solicita que as pessoas se dirijam aos hospitais para doarem sangue e evitar que mais palestinos engrossem a lista de óbitos.
Há 70 anos os palestinos lutam pela soberania de seu território ocupado por Israel. Trata-se de um povo que resiste não só no campo político, mas também para manter sua cultura, seus costumes e seus hábitos em meio à uma guerra inglória, onde os ataques são diários e unilaterais. O livro “Palestina, um olhar além da ocupação”, de Nilton Bobato e Paulo Porto, joga luz neste debate e mostra uma Palestina que vai muito além deste cenário inóspito de um território ocupado.
Por Mariana Serafini
O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas adotou quatro resoluções que condenam Israel e a ocupação ilegal da Cisjordânia, Jerusalém Oriental e dos Montes Golã, além das violações de direitos humanos contra os plestinos
O julgamento foi a portas fechadas e não foram divulgados detalhes da sentença. A jovem militante palestina é um dos símbolos atuais da resistênxia de seu povo.
Relatório divulgado pelo Centro de Jerusalém para Estudos Israelenses e Palestinos revela que 40 palestinos já morreram depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu Jerusalém como capital de Israel, em dezembro do ano passado
O parlamento israelense aprovou, na quarta-feira (7), uma lei que permite ao ministro do Interior revogar o direito de residência a qualquer palestino de Jerusalém por motivo de "violação de lealdade" a Israel
Meses após fazer a primeira visita da história de um primeiro-ministro de Israel à América Latina e ignorar o Brasil, Benjamin Netanyahu recebeu nesta terça-feira o ministro de Relações Exteriores brasileiro, Aloysio Nunes Ferreira, em Tel Aviv
A decisão da administração norte-americana de mudar, em maio, a sua embaixada de Israel para Jerusalém resulta da "cumplicidade" de vários países árabes com Washington e constitui mais um passo para "liquidar a causa do povo palestino", denunciou o movimento de resistência libanês Hezbollah
Em artigo publicado no Le Monde, o historiador Zeev Sternhell, especialista em fascismo, compara a situação dos judeus antes da guerra à dos palestinos hoje