Se em 14 de maio de 1948, na criação unilateral do Estado de Israel, havia já uma forte identidade palestina, forjada por séculos de história, hoje os quase 70 anos após a partilha coletiva do sofrimento imposto por Israel a todos os palestinos, civis ou militantes de movimentos de libertação armados, homens ou mulheres, adultos ou crianças, tornam o povo palestino invencível aos olhos do mundo.
Por Ramzy Baroud, no CounterPunch
Diante da estarrecedora decisão do Governo golpista de rever a posição da diplomacia brasileira diante da criação de um Estado Palestino, o Conversa Afiada recolheu serena posição do grande chanceler Celso Amorim.
Os retrocessos do governo interino de Michel Temer não atingem mais só o Brasil. José Serra, que ocupa provisoriamente o ministério das Relações Exteriores, apontou uma completa mudança de postura do Brasil na política externa, que, ao contrário dos governos de Lula e Dilma, não deve mais ser “ativa e altiva”. Agora o chanceler provisório decidiu mudar o voto brasileiro na 199ª Sessão da Unesco, realizada em abril, e não apoiar mais o Estado da Palestina.
A primeira sexta-feira do Ramadã na Palestina é uma fotografia, de cores mais intensas, de 49 anos de ocupação. Sob o pretexto de se prevenir contra ataques, o governo israelense revogou mais de 80 mil permissões a palestinos para visitar familiares em Israel ou rezar na mesquita Al-Aqsa, em Jerusalém, enviando ainda mais soldados à Cisjordânia e voltando a selar a Faixa de Gaza. Mas a violência é narrada por Israel como um fenômeno unilateral que justifica a ocupação.
Por Moara Crivelente*
Na Palestina, a violência continua disseminada e uma proposta de resolução apresentada ao Conselho de Segurança da ONU ainda precisa ser aprovada. Desde que eclodiu o que vários meios de comunicação tratam como a nova onda de violência, em outubro passado, cerca de 200 palestinos e 29 israelenses estão mortos. O saldo é grave para um momento em que não há oficialmente declarada uma ofensiva militar, mas a brutal ocupação israelense da Palestina é feita destes ciclos.
Por Moara Crivelente*
Recentemente, alguns jornalistas na mídia internacional indagaram o motivo – como se instigassem uma análise sociológica – da maior participação de (jovens) mulheres palestinas em ataques ou tentativas de ataque contra soldados e colonos israelenses. Uma breve conversa com alunas de uma escola em Birzeit, na Cisjordânia, traz o tão ausente contexto da noticiosa “escalada da violência” ao centro da atenção que demanda e contextualiza a completa exasperação palestina.
Por Moara Crivelente*
Um menino de 10 anos morreu na madrugada deste sábado (12) na Faixa de Gaza em um bombardeio aéreo israelense. Fontes dos serviços de emergência em Gaza indicaram que o menino de 10 anos, que foi identificado como Yassin Abu Khusa, morreu, e sua irmã ficou gravemente ferida em um dos bombardeios que a Força Aérea israelense realizou contra um suposto campo de treinamento no norte do território palestino.
É sempre surpreendente observar a desenvoltura com que o governo israelense tenta impor em suas relações internacionais um padrão de comportamento similar às ações que desenvolve internamente contra o povo palestino.
Por Sued Lima*
A estrela da banda Pink Floyd – destacado apoiante da campanha de "Boicote, desinvestimento e sanções" (BDS) contra Israel – afirma que a experiência de ser constantemente etiquetado de nazi e antissemita assustou os músicos e levou-os ao silêncio.
Por Paul Gallagher
A diretora Nina Paley assina o curta que apresenta uma linha do tempo sangrenta da Palestina, desde os tempos das cavernas.
Abusos, violência, e muita humilhação, é o modus operandi do tratamento dado por políciais Isralenses à população palestina em postos de checagem.
O lugar reúne comidas típicas, música, cerveja e integração.